Os cidadãos recifenses estão a ponto de perder um direito constitucional sagrado, o de ir e vir. O motivo é simples: falta espaço para a circulação de pedestres. Pela forma como as calçadas vêm sendo tratadas na cidade, a impressão é que ninguém precisa delas para caminhar, finalidade para a qual foram planejadas. Quando não estão ocupados pelo comércio ambulante ou sendo usados como estacionamento, os passeios encontram-se destruídos.
Não é preciso caminhar dois mil quilômetros para perceber isso, como fez, diligentemente, o urbanista Francisco Cunha. Quem andar pela Rua das Calçadas, no Centro, vai perceber que o nome não poderia ser mais inadequado. Até o comércio formal já invadiu o espaço público. A Rua Nova, restaurada para ser apenas uma via de pedestres, também já foi invadida. Nem a Ponte da Boa Vista escapou desse destino. No Recife, há colégio que “engole” o passeio público, como ocorreu na Rua do Paissandu, e restaurantes que ampliam seus domínios, usando as calçadas como estacionamento permanente, o que pode ser verificado na Rua da Hora, Espinheiro. Tudo na mais perfeita impunidade.
O engenheiro está coberto de razão quando argumenta que o mantra da mobilidade só inclui carros (principalmente) e ônibus. Mas, quando desembarca, todo mundo é pedestre, precisa caminhar em segurança e há lei para garantir esse direito. Só falta a prefeitura pôr em prática.
Não é preciso caminhar dois mil quilômetros para perceber isso, como fez, diligentemente, o urbanista Francisco Cunha. Quem andar pela Rua das Calçadas, no Centro, vai perceber que o nome não poderia ser mais inadequado. Até o comércio formal já invadiu o espaço público. A Rua Nova, restaurada para ser apenas uma via de pedestres, também já foi invadida. Nem a Ponte da Boa Vista escapou desse destino. No Recife, há colégio que “engole” o passeio público, como ocorreu na Rua do Paissandu, e restaurantes que ampliam seus domínios, usando as calçadas como estacionamento permanente, o que pode ser verificado na Rua da Hora, Espinheiro. Tudo na mais perfeita impunidade.
O engenheiro está coberto de razão quando argumenta que o mantra da mobilidade só inclui carros (principalmente) e ônibus. Mas, quando desembarca, todo mundo é pedestre, precisa caminhar em segurança e há lei para garantir esse direito. Só falta a prefeitura pôr em prática.
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