
Toda a via está orçada em R$ 400 milhões e tem prazo de execução de dois anos
O governo do Estado apresentou, ontem, projeto para construção da futura Via Metropolitana Norte - corredor para carros, ônibus e ciclistas com 10,1 quilômetros de extensão - que representará uma importante solução viária para as cidades de Olinda e Paulista, ao Norte da Região Metropolitana do Recife. A obra surge como uma intervenção histórica especialmente para Olinda, que sofre as consequências por ser um município de passagem e possuir um sistema viário limitado e degradado. A cidade, assim como Paulista, passará a ter um acesso direto e rápido à Zona Norte do Recife, sem precisar usar suas vias estreitas e saturadas pelo tráfego intenso.
A Via Metropolitana Norte começará na interseção da Segunda Perimetral com a Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, passará sobre a Rodovia PE-15, seguirá pelo bairro de Jardim Fragoso até chegar à rodovia PE-01, na altura da ponte sobre o Rio Paratibe, mais conhecida como Ponte do Janga, no limite de Olinda com a cidade de Paulista. O projeto é antigo, mas agora, pegando carona nos investimentos que vêm sendo feitos em mobilidade, o governo promete que vai tirá-lo do papel. Toda a via está orçada em R$ 400 milhões - recursos do PAC da Mobilidade - e tem prazo de execução de dois anos. A previsão é que parte das obras comece ainda no segundo semestre e o restante no início do próximo ano.
O prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, foi quem melhor deu a dimensão do que será a futura via, caso seja executada. "É a obra mais importante da história de Olinda. Sabemos que é de difícil execução porque mexerá com a moradia de duas mil famílias, mas além de criar uma alternativa viária para quem está em Olinda e em Paulista e quer chegar ao Recife, representará uma solução para os alagamentos na área, com a urbanização do Rio Fragoso. Quando estiver pronta, não será mais necessário usar a Rua do Sol ou a Avenida Carlos de Lima Cavalcanti, pelos Bultrins, para chegar ao Recife", defendeu o prefeito.
O secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral, lembrou que a nova via terá dez quilômetros de corredor de ônibus do Sistema Estrutural Integrado (SEI) e de ciclovias. "Mais uma vez estamos mostrando que não haverá mobilidade abrindo vias para o automóvel. Precisamos priorizar o transporte público. Os moradores que saem de bairros como Maria Farinha, Janga (Paulista), Rio Doce e Jardim Atlântico (Olinda) terão ligação direta com a Zona Norte do Recife", ressaltou.
O projeto está dividido em duas partes. A primeira é a chamada Via Metropolitana Norte e começará primeiro. Compreende seis quilômetros entre o entroncamento da PE-15, a partir do terminal integrado de ônibus, onde será construído um viaduto. A via seguirá margeando o Rio Fragoso até a PE-01. A segunda etapa se refere à triplicação da Segunda Perimetral em seis quilômetros entre a Avenida Presidente Kennedy e a PE-15. Na prática, a Via Metropolitana Norte será o prolongamento da Segunda Perimetral, que começa em Afogados, no Recife. A futura avenida terá duas pistas marginais, com 10,5 metros de largura e três faixas cada. Uma delas será ocupada por um corredor de ônibus. Para viabilizá-lá será preciso urbanizar o Rio Fragoso e retirar quase duas mil famílias das áreas. Três conjuntos habitacionais com 1.142 unidades também serão construídos.
Nas ruas, as pessoas concordam que a obra é importante, mas perderam a esperança que ela vire realidade. "Há mais de dez anos, estava com um papel com o valor da indenização da minha casa em mãos, já tinha até encontrado outra para comprar, e nada aconteceu. Hoje duvido de tudo", criticou o aposentado Naraim dos Santos, que mora às margens do Rio Fragoso. Na Segunda Perimetral, a descrença também predomina. "Há mais de 20 anos que falam disso. Já vieram aqui, mediram tudo e nunca a via foi alargada. Seria bom por causa dos atropelamentos e acidentes, mas duvido que saia do papel", disse o artesão José Eurico.
A Via Metropolitana Norte começará na interseção da Segunda Perimetral com a Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, passará sobre a Rodovia PE-15, seguirá pelo bairro de Jardim Fragoso até chegar à rodovia PE-01, na altura da ponte sobre o Rio Paratibe, mais conhecida como Ponte do Janga, no limite de Olinda com a cidade de Paulista. O projeto é antigo, mas agora, pegando carona nos investimentos que vêm sendo feitos em mobilidade, o governo promete que vai tirá-lo do papel. Toda a via está orçada em R$ 400 milhões - recursos do PAC da Mobilidade - e tem prazo de execução de dois anos. A previsão é que parte das obras comece ainda no segundo semestre e o restante no início do próximo ano.
O prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, foi quem melhor deu a dimensão do que será a futura via, caso seja executada. "É a obra mais importante da história de Olinda. Sabemos que é de difícil execução porque mexerá com a moradia de duas mil famílias, mas além de criar uma alternativa viária para quem está em Olinda e em Paulista e quer chegar ao Recife, representará uma solução para os alagamentos na área, com a urbanização do Rio Fragoso. Quando estiver pronta, não será mais necessário usar a Rua do Sol ou a Avenida Carlos de Lima Cavalcanti, pelos Bultrins, para chegar ao Recife", defendeu o prefeito.
O secretário estadual das Cidades, Danilo Cabral, lembrou que a nova via terá dez quilômetros de corredor de ônibus do Sistema Estrutural Integrado (SEI) e de ciclovias. "Mais uma vez estamos mostrando que não haverá mobilidade abrindo vias para o automóvel. Precisamos priorizar o transporte público. Os moradores que saem de bairros como Maria Farinha, Janga (Paulista), Rio Doce e Jardim Atlântico (Olinda) terão ligação direta com a Zona Norte do Recife", ressaltou.
O projeto está dividido em duas partes. A primeira é a chamada Via Metropolitana Norte e começará primeiro. Compreende seis quilômetros entre o entroncamento da PE-15, a partir do terminal integrado de ônibus, onde será construído um viaduto. A via seguirá margeando o Rio Fragoso até a PE-01. A segunda etapa se refere à triplicação da Segunda Perimetral em seis quilômetros entre a Avenida Presidente Kennedy e a PE-15. Na prática, a Via Metropolitana Norte será o prolongamento da Segunda Perimetral, que começa em Afogados, no Recife. A futura avenida terá duas pistas marginais, com 10,5 metros de largura e três faixas cada. Uma delas será ocupada por um corredor de ônibus. Para viabilizá-lá será preciso urbanizar o Rio Fragoso e retirar quase duas mil famílias das áreas. Três conjuntos habitacionais com 1.142 unidades também serão construídos.
Nas ruas, as pessoas concordam que a obra é importante, mas perderam a esperança que ela vire realidade. "Há mais de dez anos, estava com um papel com o valor da indenização da minha casa em mãos, já tinha até encontrado outra para comprar, e nada aconteceu. Hoje duvido de tudo", criticou o aposentado Naraim dos Santos, que mora às margens do Rio Fragoso. Na Segunda Perimetral, a descrença também predomina. "Há mais de 20 anos que falam disso. Já vieram aqui, mediram tudo e nunca a via foi alargada. Seria bom por causa dos atropelamentos e acidentes, mas duvido que saia do papel", disse o artesão José Eurico.
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