Pacto avança, mas insegurança persiste
O Pacto pela Vida tem o mérito indiscutível de ter sido o primeiro plano de segurança de Pernambuco. Até então, só havia experiências aleatórias, geralmente copiadas de outras cidades brasileiras ou estrangeiras, que alcançaram êxito. Mas faltava adaptar as medidas para a realidade local e o Pacto se propôs a fazer isso. O conjunto de projetos traçados em 2007 não previa apenas o combate à criminalidade, mas a prevenção, com investimento em programas sociais.
Para começar, o governo decidiu centrar fogo nos homicídios e conseguiu reduzir a carnificina, combatendo grupos de extermínio e fazendo operações para acabar com o tráfico de drogas. Mas, embora o índice tenha caído, estabilizou em um patamar alto demais – em torno de 40 mortes para cada 100 mil habitantes – e não há diagnóstico das causas. Entretanto o que pesa contra o Pacto é a persistência da sensação de insegurança na população. O motivo são os repetidos casos de assaltos e arrombamentos.
O pânico é que um roubo termine em latrocínio, como já ocorreu tantas vezes. E aí qualquer um pode ser vítima, a despeito de onde more ou do envolvimento ou não com drogas. A polícia ainda precisa ser mais proativa, para tentar se antecipar ao crime. Mais abordagens nas ruas, policiamento bem distribuído e operações regulares para apreender armas poderiam ajudar a diminuir essa sensação incômoda.
Para começar, o governo decidiu centrar fogo nos homicídios e conseguiu reduzir a carnificina, combatendo grupos de extermínio e fazendo operações para acabar com o tráfico de drogas. Mas, embora o índice tenha caído, estabilizou em um patamar alto demais – em torno de 40 mortes para cada 100 mil habitantes – e não há diagnóstico das causas. Entretanto o que pesa contra o Pacto é a persistência da sensação de insegurança na população. O motivo são os repetidos casos de assaltos e arrombamentos.
O pânico é que um roubo termine em latrocínio, como já ocorreu tantas vezes. E aí qualquer um pode ser vítima, a despeito de onde more ou do envolvimento ou não com drogas. A polícia ainda precisa ser mais proativa, para tentar se antecipar ao crime. Mais abordagens nas ruas, policiamento bem distribuído e operações regulares para apreender armas poderiam ajudar a diminuir essa sensação incômoda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário