Lutas e causas sociais Márcio Morais

PCR superfatura estacionamento no Centro

“Caro Márcio Morais, Neste último sábado fui ao centro do Recife, mais precisamente na Rua das Calçadas, com a finalidade de realizar algumas compras. Ocorreu que quando fui estacionar o meu veículo embaixo do viaduto que dá acesso ao Cais José Estelita, ao lado do Forte das Cinco Pontas, me deparei com um homem cobrando o valor de R$ 5 adiantadamente para que eu pudesse ter acesso ao estacionamento, informando que representava uma empresa autorizada pela Prefeitura da Cidade do Recife a cobrar este valor abusivo. Desta forma, não estacionei, é claro, pois tal montante supera o cobrado pelos estacionamentos dos shoppings, e procurei outro loca. Posteriormente indaguei a CTTU, o Detran e, por fim, a Secretaria de Serviços Públicos, já que se trata de uma área pública, e nenhum servidor soube me informar se no estacionamento em questão realmente existe uma empresa autorizada pela Prefeitura para cobrar o importe de R$ 5,00. Vale ressaltar que se trata de um local que recentemente a Prefeitura do Recife realizou uma reforma, cercando, limpando e calçando o mesmo. O que me deixa mais triste e decepcionado é o fato de não me restar alternativa senão a de procurar a imprensa no intuito de obter uma simples informação, já que o poder público não tem condições de me informar. É a pura decadência do Estado! Já não bastam os flanelinhas no centro do Recife vendendo a folha do talão de Zona Azul por R$ 2,00 sem qualquer tipo de fiscalização, além de nos intimidar quando  não correspondemos aos seus interesses. Recentemente tive que pagar a quantia de R$ 3,00 imediatamente a um deles para poder estacionar meu veículo no Recife Antigo senão corria o risco de o mesmo riscar o meu carro ou murchar os pneus. A CTTU, o BPTran, a Polícia Militar, nenhum desses órgãos move uma palha para tirar esse bando de desocupados vagabundos das vias públicas do Recife. Em todas as ruas há um em cada esquina. Não aguento mais tanto dinheiro. Acorda Prefeito! Com a palavra, as autoridades”. Jamerson Henrique