O saldo do Carnaval pernambucano
As boas notícias do Carnaval, quem diria, vieram do trânsito e das ruas. Tanto a violência urbana quanto os acidentes caíram em relação ao ano passado. Nas estradas estaduais e federais que cortam Pernambuco houve 223 acidentes, 50 a menos que no ano passado, com cinco mortes contra 21 em 2011. O que destoou desse panorama foi a depredação de ônibus. O transporte coletivo voltou a ser atacado com voracidade pelos baderneiros. Nada menos que 612 veículos foram danificados, 80 a mais que no ano passado.
Os responsáveis pelas avarias podem ser postos na cota de inimigos públicos. Afinal, a falta de educação e respeito deles ao patrimônio reduz a oferta de transporte à população. Os coletivos depredados às vezes ficam dias no estaleiro. O pior é que esse desmando não ocorre somente no Carnaval. O futebol também faz muito mal aos coletivos. Sempre que há jogo no Recife, há depredação. Em casos assim, campanhas educativas surtem pouco resultado. Afinal, é pouco provável que quem precisa do serviço contribua para destrui-lo.
Assim como torcidas organizadas, que valorizam mais os embates com rivais que o jogo em si, vândalos só conseguem se divertir destruindo. Como a maioria dos veículos tem câmeras, o ideal seria que fossem identificados e punidos não necessariamente com prisão, mas com prestação de serviços para compensar o prejuízo que impuseram à comunidade.
Os responsáveis pelas avarias podem ser postos na cota de inimigos públicos. Afinal, a falta de educação e respeito deles ao patrimônio reduz a oferta de transporte à população. Os coletivos depredados às vezes ficam dias no estaleiro. O pior é que esse desmando não ocorre somente no Carnaval. O futebol também faz muito mal aos coletivos. Sempre que há jogo no Recife, há depredação. Em casos assim, campanhas educativas surtem pouco resultado. Afinal, é pouco provável que quem precisa do serviço contribua para destrui-lo.
Assim como torcidas organizadas, que valorizam mais os embates com rivais que o jogo em si, vândalos só conseguem se divertir destruindo. Como a maioria dos veículos tem câmeras, o ideal seria que fossem identificados e punidos não necessariamente com prisão, mas com prestação de serviços para compensar o prejuízo que impuseram à comunidade.
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