Veja a nota encaminhada pelo Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) a respeito da lotação nas unidades de atendimento hospitalar:
O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) vem a público denunciar o caos das maternidades, com a crise materno-infantil. Serviços de saúde superlotados, profissionais sobrecarregados em seus locais de trabalho, gestantes internadas de forma improvisada (cadeiras e leitos sucateados em blocos cirúrgicos), risco aumentado de infecção e outras complicações maternas e neonatais.
Há pouco mais de um ano, alertamos as autoridades estaduais para o cenário de crise e a proporção que poderia alcançar, caso não houvesse um plano de ação urgente. Naquele momento já sinalizávamos a necessidade dos municípios assumirem os partos de baixo risco de suas gestantes, através de serviços materno-infantis territorializados e hierarquizados, como também a inevitável abertura dos serviços fechados para reforma sem prazo de conclusão.  
Exigíamos a abertura de novos leitos de alto risco (UTIs maternas, UTIs e  UCIs neonatais), além de equipes médicas bem dimensionadas, com a nomeação de médicos concursados e a realização de novos concursos públicos no Estado e Municípios, inclusive o  financiamento tripartite. Todo este processo foi realizado em audiências  públicas do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).