terça-feira, 9 de agosto de 2011

A pobreza no Brasil e a sua solução


A dignidade humana deve ser atendida e respeitada em todos os seus aspectos, levando todas as pessoas a terem uma vida saudável, segura e satisfeita. No momento em que o governo objetiva criar mecanismos para que a pobreza seja diminuída sensivelmente e a pobreza extrema seja exterminada, é hora de se pensar em vários aspectos do que se pode fazer para que as pessoas com menos recursos possam viver melhor. O que deve fazer para acabar com a pobreza extrema? O que deve fazer para melhorar a vida das pessoas que melhoraram um pouco de vida, mas que ainda estão com muitas dificuldades para sobreviver? O que fazer para melhorar a vida dos pobres?

É verdade que nos últimos 16 anos a vida do povo brasileiro melhorou muito, notadamente das pessoas pertencentes aos estratos de renda mais baixos da nossa população. Nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso com a estabilização de preços e algumas melhoras em termos de distribuição de renda e nos dois governos LULA com a manutenção da estabilidade de preços e um grande salto na questão da redistribuição de renda fizeram das pessoas mais pobres viverem com um pouco mais de dignidade. Entretanto, estima-se que ainda existam cerca de um milhão e meio de famílias vivendo no mais completo abandono, desprovidas de qualquer cuidado em termos de saúde, alimentação e outros aspectos. Essas famílias não possuem nem os benefícios de programas como o Bolsa Família.

Uma ação que o governo deveria tomar para que obtivesse êxito em melhorar significativamente o padrão de vida do povo brasileiro seria qualificar e oferecer efetivamente oportunidades de ocupação com alta produtividade aos membros das cerca de 13 milhões de famílias que recebem os benefícios do Bolsa Família. Esse programa, como se sabe, é apenas um paliativo para oferecer um pouco de comida a quem não tem como comprá-la, para que as pessoas tenham uma ascensão é necessário muito mais. É preciso que essas pessoas sejam treinadas em uma profissão e que lhes sejam garantidos obter rendimentos suficientes para atender as demandas da família.

Além de serem preparadas do ponto de vista técnico pelo governo, o setor público deve incentivar as empresas a contratar essas pessoas. As que não quiserem ou não conseguirem trabalhar como empregado, o governo deve ajudar esses trabalhadores a abrirem e a manterem um negócio próprio individualmente ou por meio de cooperativas. Ajudas como assistência técnica gratuita, empréstimo subsidiado e sem burocracia e garantia de mercado são de extrema importância para elevar o grau de sucesso desses empreendimentos com a conseqüente geração de renda, emprego e impostos. Certamente, ao fazer isso o governo obteria ganhos extremamente positivos para toda a sociedade que teria elevado significativamente o padrão de vida. É preciso coragem para enfrentar esse desafio. Será que os nossos governantes possuem essa coragem?

Evidentemente que seriam necessárias muitas outras ações complementares. Além de tirar as pessoas da pobreza extrema e de revolução em termos de tratamento das pessoas beneficiária do Bolsa Família mencionados acima, é necessário melhorar significativamente o atendimento na saúde pública, melhorar fortemente a qualidade do ensino nas escolas públicas e erradicar de vez por todas os bolsões de misérias, notadamente no semi-árido nordestino.

Claro que esses desafios não deve ser vencidos em apenas um governo, mas o atual tem a obrigação e o dever de traçar metas e iniciar, de forma efetiva, a batalha para realizar o desejo de todos que é a da sociedade brasileira viver de forma mais justa, mais produtiva e com um padrão vida muito mais alto do que vive atualmente. O caminho para isso nós conhecemos, devemos ter vontade e coragem para caminhar nele. Os nossos líderes consubstanciados nas pessoas dirigentes do país devem nos guiar para essa nova terra de riqueza, renda, segurança e sem miséria.

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