terça-feira, 23 de agosto de 2011

Rebeldes ameaçam Brasil por ficar em cima do muro



 A hesitação do governo do Brasil em condenador o ditador da Líbia, Muammar Gaddafi, pode custar bilhões às empresas brasileiras. O porta-voz da petroleira líbia Agoco, que se aliou aos rebeldes, indicou ontem que Brasil, Rússia e China poderão ficar de fora dos negócios do país no novo governo. A resposta dos rebeldes é resultado da decisão desses países de se abster sobre as sanções contra Gaddafi. A Petrobras extrai petróleo no mar da Líbia desde 2005, quando venceu uma licitação para ser sócia na exploração no noroeste da costa do país, no mar Mediterrâneo.
Além da petroleira, três construtoras atuavam na Líbia quando a onda de revoltas chegou ao país: Odebrecht, Queiroz Galvão e Andrade Gutierrez. A Odebrecht tinha € 2,3 bilhões (R$ 5,3 bilhões) em contratos. "Nós não temos problemas com os ocidentais, como as empresas italianas, francesas e inglesas. Mas nós podemos ter alguns problemas políticos com Rússia, China e Brasil", disse Abdeljalil Mayouf, porta-voz da petroleira Agoco à agência Reuters

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