sexta-feira, 12 de agosto de 2011

HOMENAGEM AOS PROFESSORES

“Para subir na vida, dois degraus existem de suma importância. São representados por dois verbos; Amar e servir. Jamais desanime na escalada dos valores da alma, e procure em todas as circunstâncias Amar e servir a todos e a tudo, para ajudar ao máximo o progresso do planeta que o recebe tão generosamente, auxiliando-lhe a evolução”.


Ser hominal esforçado, dedicado, instruído, abençoado na tarefa singela de repassar ensinamentos, na linda arte do saber. Na figura do maior Mestre que esteve no orbe terrestre há mais de 2.000 anos atrás, Jesus Cristo, dedicamos no seu dia toda nossa compreensão, carinho e desejamos sucesso na profissão abraçada como denodo e dedicação. Ser professor é padecer no Céu e no paraíso. Esta sagrada missão de ensinar os professores brasileiros, o fazem com maestria, soberba e coragem e independem das tarefas a eles atribuídas. Professor amigo, ninguém está privado do ensejo de auxiliar ao próximo, elevar, consolar, instruir e renovar. Não te detenhas. Vá em frente, não estagne, pois o professor que se preza tem como obrigação precípua a especialização constante, o saber renovado acima de tudo. Todo dia comemorativo tem sua origem e o dia em homenagem ao professor não poderia ser diferente. O Dia do Professor é comemorado no dia 15 de outubro. Mas poucos sabem como e quando surgiu este costume no Brasil. No dia 15 de outubro de 1827 (dia consagrado à educadora Santa Tereza D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil. Pelo decreto, “todas as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras letras”. Esse decreto falava de bastante coisa: descentralização do ensino, o salário dos professores, as matérias básicas que todos os alunos deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso tivesse sido cumprida.
Porém, somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor. Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520, da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano. O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia foi lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil. A celebração, que se mostrou um sucesso espalhou-se pela cidade e pelo país. Nos anos posteriores, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. Citado Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias". Ser humano dedicado, não mede esforços para levar uma boa educação a seus alunos, apesar das dificuldades.
É um herói abnegado e apaixonado, mesmo diante de tantas adversidades. Salários miseráveis, falta de condições de trabalho, transporte e muitos deles passam fome. Podemos considerá-los heróis anônimos. Nossa homenagem aos mestres vai - na figura de um ser humano extraordinário que viveu em 497 ou 580 a.C., Pitágoras. O famoso grego imaginava os números como pontos, que detinham formas. O Universo nada mais é do que um conjunto de átomos, cuja disposição da forma à matéria. Afirmou que a música e matemática são parentas, o comprimento e a tensão das cordas de uma lira, podem ser convertidos em expressões matemáticas. A melhor maneira de purificar a alma ensinava Pitágoras, era pela música. Nada melhor do que homenagear esses heróis muitas vezes incompreendidos, chacoalhados, discriminados pelos governos, políticos e autoridades ligadas ao ensino. Aos professores do interior, de cidades no alto das serras, no sertão seco e de calor causticante, não esmorecem e de bicicleta, ao lombo de jumentos percorrem quilômetros e mais quilômetros, atravessando matas, depressões para ensinar aqueles que não tiveram o privilégio de ter nascido com certo conforto material, mas mesmo assim, diante de tantas adversidades não perdem o rebolado e a alegria e quando chegam às salas de aulas, muitas vezes improvisadas são aplaudidos por seus alunos queridos, que enaltecem a figura ímpar de um mestre cumpridor de seus deveres, mesmo que no final de cada mês receba um salário de miséria e muitas vezes com atraso, visto que nesse País que tivemos a sorte de nascer, quem trabalha com amor e dedicação não merecem o respeito necessário que merecem. Espelhem-se na figura do Mestre de todos os Mestres, Jesus Cristo, visto que seus ensinamentos depois de 2.000 ainda são estudados nos dias atuais. A todos os professores nossa solidariedade, nosso carinho e nossos parabéns. Sejam felizes.

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