sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A crise é gravíssima



Dilma Rousseff assumiu em 01 de janeiro deste ano. Menos de sete meses de gestão, portanto. Elegeu-se à sombra de Lula e com fama de gerente dura e executiva pública eficiente. A sociedade agora descobre que ela não lidera a equipe que montou, não coordena a maioria parlamentar fisiológica que ordenha as tetas do poder e não é, definitivamente, uma tocadora de obras.         
Logo no alvorecer de sua gestão, graves denúncias sobre o Ministério dos Esportes. A seguir, cai seu principal ministro, Antônio Palocci, acusado de enriquecimento ilícito. Depois veio o escândalo do Ministério dos Transportes e a demissão do senador Alfredo Nascimento. Ainda com os Transportes fervendo, surgem as denúncias de corrupção no Ministério da Agricultura.         
Só aí temos quatro casos gravíssimos. Se o governo estivesse no fim, já daria a marca constrangedora de um escândalo/ano, além de centenas de contratos de obras públicas glosados pelo Tribunal de Contas da União.         
Mas a “brincadeira” mal começava. A Agência Nacional de Petróleo, hoje aparelhada pelo PC do B, vira cabide de empregos e suspeita de cuidar mais de propinas que de ser o instrumento do Estado brasileiro para regular o mercado petrolífero.
E o Ministério do Turismo, de repente, é exibido como antro onde operava quadrilha liderada pelo secretário-executivo da pasta.

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