Depois de morder a professora na escola de educação infantil em que está matriculado, um menino de 5 anos foi intimado a comparecer à Delegacia de Polícia, em Iaras, a 263 quilômetros de São Paulo. O incidente ocorreu no início deste ano, mas a intimação foi entregue à mãe, a dona de casa Patrícia de Fátima Azevedo, na última quinta-feira. Ela levou um susto: “Fiquei sem palavras. Como ia mandar uma criança de 5 anos à delegacia para depor?”
A intimação, entregue por uma viatura da Polícia Civil, estava em papel timbrado e trazia a assinatura de um escrivão. Segundo a mãe, em fevereiro, o filho Gustavo chegou da escola contando que havia mordido a professora depois que ela o segurou pelo braço. Como a mãe não foi procurada pela direção da escola, acreditou que o incidente estava resolvido. “Aconteceu dentro da escola e, se tinham de fazer alguma coisa, deveriam me procurar, ou então, se fosse o caso, irem ao Conselho Tutelar”, disse.
A professora, Alessandra Eugênio Pagliato, que leciona em escolas infantis há 20 anos, contou que o aluno estava batendo em outra criança da mesma idade. Ao tentar separá-los, ela foi mordida e agredida pelo menino. “Ele me deu mordidas na mão e no braço, além de chutes na perna. Fiquei com muitas marcas”, afirmou. Ela contou que comunicou à direção da escola e ao Conselho Tutelar, sendo aconselhada a registrar boletim de ocorrência para se preservar de alguma possível ação dos pais.
O delegado de Iaras, Osmar Sena Vieira, atribuiu o envio da intimação a um equívoco do escrivão que não tinha noção da idade do suposto agressor. Segundo ele, o engano não gerou maiores consequências porque, em seguida, a família foi avisada de que se tratava de erro.
A intimação, entregue por uma viatura da Polícia Civil, estava em papel timbrado e trazia a assinatura de um escrivão. Segundo a mãe, em fevereiro, o filho Gustavo chegou da escola contando que havia mordido a professora depois que ela o segurou pelo braço. Como a mãe não foi procurada pela direção da escola, acreditou que o incidente estava resolvido. “Aconteceu dentro da escola e, se tinham de fazer alguma coisa, deveriam me procurar, ou então, se fosse o caso, irem ao Conselho Tutelar”, disse.
A professora, Alessandra Eugênio Pagliato, que leciona em escolas infantis há 20 anos, contou que o aluno estava batendo em outra criança da mesma idade. Ao tentar separá-los, ela foi mordida e agredida pelo menino. “Ele me deu mordidas na mão e no braço, além de chutes na perna. Fiquei com muitas marcas”, afirmou. Ela contou que comunicou à direção da escola e ao Conselho Tutelar, sendo aconselhada a registrar boletim de ocorrência para se preservar de alguma possível ação dos pais.
O delegado de Iaras, Osmar Sena Vieira, atribuiu o envio da intimação a um equívoco do escrivão que não tinha noção da idade do suposto agressor. Segundo ele, o engano não gerou maiores consequências porque, em seguida, a família foi avisada de que se tratava de erro.
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