Representantes da sociedade civil começam a aderir ao trabalho da Frente Suprapartidária de apoio às demissões que a presidente Dilma Rousseff (PT) fez em seu governo. Representantes de cerca de dez entidades - entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), ONG Transparência Brasil e Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) - se reuniram, semana passada, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado para apresentar propostas para o combate à corrupção e a impunidade no Brasil. A meta é mobilizar a sociedade nas ruas num movimento em protesto contra a corrupção a exemplo do que aconteceu em passado recente.
Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS), principal articulador da iniciativa no Senado, o movimento espontâneo que envolve parlamentares de vários partidos tem como objetivo apoiar a presidente Dilma, para que ela continue a afastar os corruptos. Segundo o peemedebista, a corrupção acompanha o País desde seu descobrimento, mas a diferença é que desta vez a presidente está adotando medidas para combatê-la.
Simon afirmou que a sociedade também tem reagido contra a corrupção e impunidade, sobretudo por meio de entidades e pela mobilização em redes sociais da internet. Ele cobrou ainda que a presidente cumpra a promessa que fez de só nomear pessoas com passado limpo.
Após a instalação da frente, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) destacou que a faxina realizada por Dilma tem que ser completa e não pode deixar que os partidos envolvidos em esquemas corruptos fiquem impunes. “O combate não pode ser leviano”, afirmou o pernambucano.
Durante a audiência, realizada na terça-feira, as organizações apresentaram seus pontos de vista. O representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Guilherme Werlang, destacou, por exemplo, que os avanços maiores no combate à corrupção e à impunidade dependem da ampliação de mecanismos de controle social e transparência nas ações do Estado. Para o religioso, isso é possível através de uma reforma política profunda, e não por “pequenos remendos” na legislação político-eleitoral.
O diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Claudio Abramo, afirmou ser contrário ao loteamento da administração pública com partidos. Para acabar com o problema, que ele classificou como uma “usina de corrupção”, reivindicou a drástica diminuição da livre nomeação para cargos públicos.
Já o representante da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Luiz Gomes da Rocha Neto, aproveitou a audiência para fazer um apelo pela tramitação mais rápida de cerca de cem propostas legislativas de combate à corrupção. O presidente da OAB, Ophir Cavalcanti, declarou que a sociedade espera que as instituições cumpram seu papel. No caso do Parlamento, especificamente, é esperado que se dê efetividade às leis, que já são suficientes.
A audiência pública destinada a debater o combate à corrupção foi realizada a partir de requerimento proposto por Pedro Simon e pelos senadores Paulo Paim (PT-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF), Luiz Henrique (PMDB-SC), Ana Amélia (PP-RS), Eduardo Suplicy (PT-SP), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Pedro Taques (PDT-MT), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Casildo Maldaner (PMDB-SC).
Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS), principal articulador da iniciativa no Senado, o movimento espontâneo que envolve parlamentares de vários partidos tem como objetivo apoiar a presidente Dilma, para que ela continue a afastar os corruptos. Segundo o peemedebista, a corrupção acompanha o País desde seu descobrimento, mas a diferença é que desta vez a presidente está adotando medidas para combatê-la.
Simon afirmou que a sociedade também tem reagido contra a corrupção e impunidade, sobretudo por meio de entidades e pela mobilização em redes sociais da internet. Ele cobrou ainda que a presidente cumpra a promessa que fez de só nomear pessoas com passado limpo.
Após a instalação da frente, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) destacou que a faxina realizada por Dilma tem que ser completa e não pode deixar que os partidos envolvidos em esquemas corruptos fiquem impunes. “O combate não pode ser leviano”, afirmou o pernambucano.
Durante a audiência, realizada na terça-feira, as organizações apresentaram seus pontos de vista. O representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Guilherme Werlang, destacou, por exemplo, que os avanços maiores no combate à corrupção e à impunidade dependem da ampliação de mecanismos de controle social e transparência nas ações do Estado. Para o religioso, isso é possível através de uma reforma política profunda, e não por “pequenos remendos” na legislação político-eleitoral.
O diretor-executivo da ONG Transparência Brasil, Claudio Abramo, afirmou ser contrário ao loteamento da administração pública com partidos. Para acabar com o problema, que ele classificou como uma “usina de corrupção”, reivindicou a drástica diminuição da livre nomeação para cargos públicos.
Já o representante da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Luiz Gomes da Rocha Neto, aproveitou a audiência para fazer um apelo pela tramitação mais rápida de cerca de cem propostas legislativas de combate à corrupção. O presidente da OAB, Ophir Cavalcanti, declarou que a sociedade espera que as instituições cumpram seu papel. No caso do Parlamento, especificamente, é esperado que se dê efetividade às leis, que já são suficientes.
A audiência pública destinada a debater o combate à corrupção foi realizada a partir de requerimento proposto por Pedro Simon e pelos senadores Paulo Paim (PT-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF), Luiz Henrique (PMDB-SC), Ana Amélia (PP-RS), Eduardo Suplicy (PT-SP), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Pedro Taques (PDT-MT), Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Casildo Maldaner (PMDB-SC).
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