sábado, 20 de agosto de 2011

COMENTARIOS SOBRE A CIDADE DE OLINDA




Os moradores do Bairro Novo e de Casa Caiada reclamam da falta de coleta de lixo em algumas áreas. Dois pontos onde a sujeira se acumula são na frente de uma escola infantil localizada na Rua Joaquim Elísio Maia e Silva e na Rua Catarina Batista de Alencar.
Nesses locais se acumulam restos de material de construção, lixo doméstico, caixas e papelão e muitos sacos plásticos. Com a ineficiência da coleta, os moradores costumam queimar o lixo, poluindo ainda mais o meio ambiente.
Os moradores devem continuar reclamando e cobrando os serviços de limpeza. Disque: 81. 3429.0866.

A ponte que liga Olinda e Recife, situada na Avenida Cidade de Monteiro, no bairro do Cajueiro, não tem cerca de proteção. As pessoas que circulam pelo local reclamam da falta de segurança. A ponte dá acesso à Avenida Presidente Kennedy e à 2ª Perimetral Norte.
A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informou que vai negociar com a Prefeitura de Olinda uma parceria para dividir os gastos para a construção de um guarda-corpo na ponte, uma vem que a passarela fica no limite entre as duas cidades.

Apesar de ajudarem a baixar o calor insuportável dos últimos dias, as chuvas caídas no dia de ontem (17) não deixaram as pessoas satisfeitas. Pelo menos em Olinda. Em algumas áreas, chuva é sinônimo de preocupação e problemas.
O medo da população é pertinente. Muita chuva pode representar a analepse de uma passagem bíblica, registrada no Livro da Gênesis. A história do Dilúvio conta que uma chuva que durou 40 dias provocou enchentes de enormes proporções numa área entre os rios Tigre e Eufrates (onde hoje situa-se o Oriente Médio).
Mas para se repetir em Olinda a narrativa da Gênesis, respeitadas as devidas proporções, é preciso muito pouco. Apesar da pouca intensidade (embora constante) as chuva do sábado provocaram inúmeros alagamentos em diversos bairros: Bultrins, Jardim Brasil, Aguazinha, Peixinhos, Rio Doce, Sítio Novo e Jardim Fragoso.
Na possibiliade de ocorrência de chuva intensa por algumas horas sobre a cidade, a construção de uma Arca, semelhante a de Noé, não deve ser descartada.

Abril está chegando e a Estrada de Aguazinha continua, esburacada, cheia de lixo, poças d’água e esgoto correndo a céu aberto. Dentro de alguns dias completa um ano que os moradores esperam o cumprimento da promessa da Prefeitura de Olinda, de pavimentar aquela via.
A promessa foi feita em abril de 2010. Faltam apenas três dia para o início de abril de 2011 e nada ainda foi feito no local. O inverno está chegando e os moradores começam a se desesperar porque os pedidos de realização de serviços de drenagem da rua não foram atendidos.

Há vários anos que os moradores de Aguazinha sofrem com os problemas do trecho final da principal via da comunidade.
A Estrada de Aguazinha não tem calçamento e as canaletas vivem sujas. Recentemente a Prefeitura iniciou a limpeza do local, mas os moradores reclamam Afirmam que o serviço ficou pela metade, incompleto.
Mas os moradores estão contando os dias para ver cumprida a promessa da Prefeitura de Olinda, de calçar em breve. A previsão é que até o final do mês comecem os trabalhos de terraplenagem no local.

Os Núcleos Comunitários de Segurança, criados no Governo passado, estão pouco a pouco sendo desativados. Em Olinda, foi fechado há mais de quatro meses o Núcleo de Segurança instalado na Rua do Sol, no bairro do Carmo. Precariamente, estão funcionando os Núcleos existentes nos bairros de Jardim Brasil II e do Bonsucesso, que não atendem as necessidades de segurança dos moradores dessas áreas.

Moradores do bairro de Jardim Brasil II, em Olinda, realizaram, semana passada, uma assembléia-geral para discutir a futura construção de um conjunto habitacional que será instalado próximo à Associação de Moradores da localidade.
Em reunião, eles se manifestaram contrários à implantação de 100 unidades habitacionais que vão abrigar a população das comunidades do V-8 e do Cuscuz, entre outras. Segundo eles, os blocos de imóveis vão destruir a área verde existente no bairro e um espaço de lazer e cultura voltados para crianças e adolescentes carentes da localidade.
Parte da população do bairro se reuniu na Associação de moradores e decidiram que vão entrar com ação no Ministério Público para impedir que o conjunto habitacional venha a ser construído na área. “Não somos contra as moradias, apenas não queremos que esses imóveis sejam construídos numa área que serve de lazer”, argumentou Augusto Almeida, um dos moradores do local.

O DER-PE, através do gerente de Manutenção do órgão, Carlos Eduardo Bastos, informa que já está em estudo a implantação de lombadas eletrônicas no Complexo de Salgadinho. As avaliações estão em fase de conclusão e os equipamentos deverão ser instalados até o final deste ano.
Carlos Eduardo explica que o local exato para a colocação dos equipamentos será determinado pelas normas técnicas que regem a instalação das lombadas, visando evitar a ocorrência de acidentes. Segundo ele, com a instalação das lombadas os técnicos deverão fazer um monitoramento do fluxo de travessia de pedestres para poder constatar a necessidade (ou não) da instalação de uma passarela no local.

O que já havíamos comentado aqui, dias atrás, sobre a suspensão de diversas obras que só estiveram “em andamento” durante o período eleitoral:
Doril
Durante o período eleitoral, as máquinas não paravam de trabalhar no recapeamento das ruas e das avenidas de Olinda, com um monte de homens nas pistas. Até o pessoal do Prometrópole deu as caras. Agora, ninguém vê uma única pá de areia ou de cimento. Leitores dizem que as obras em Olinda tomaram Doril e sumiram. A Rua Cônego Xavier Pedrosa, por exemplo, é uma buraqueira só.

O atendimento em diversas secretarias municipais de Olinda deve ter ficado prejudicado com a ausência de secretários, diretores, assessores e técnicos nos seus locais de trabalho.Estavam todos acompanhando o prefeito Renildo Calheiros (PCdoB) às inaugurações realizadas na manhã desta segunda-feira, no Alto da Conquista, na Vila Manchete e no CAIC dos Peixinhos.Lá estavam os secretários de Educação, Obras e Serviços Públicos, Saúde, Transportes, Controle Urbano e Ambiental; Comunicação, Governo, Esportes, Lazer e Juventude, Turismo, Desenvolvimento Econômico e Tecnologia.Clima de campanha eleitoral... preparativos para 2012.

Nesta quinta-feira (17), a Defensoria Pública de Pernambuco inaugura o seu primeiro em Olinda. Vai funcionar na Avenida Getúlio Vargas, 1660 - Bairro Novo. O projeto prevê o atendimento de 120 pessoas/dia.

As reclamações são inúmeras, os apelos também... e nada de solução.
Apesar dos constantes pedidos dos moradores, o serviço de limpeza urbana da Prefeitura de Olinda não dá a menor atenção para o “lixão” que está se formando na confluência da Rua Joana Norberto Pessoa com a Rua Professor Marcolino Botelho, em Casa Caiada.
A montanha de lixo só faz aumentar.

É só lamento na comunidade do Giriquiti, no bairro dos Peixinhos. Os moradores reclamam do estado de abandono a que a localidade está relegada. As crianças não têm escola, esgotos correm a céu aberto, não existe coleta de lixo, o posto de saúde não tem médico e faltam medicamentos. E para piorar, a localidade, formada na sua maioria por biscateiros e carroceiros que coletam materiais recicláveis, nem tão cedo será beneficiada com as obras de saneamento do Programa Prometrópole.

A única quadra de esportes existente na 1ª Etapa de Rio Doce foi tomada pelo candidato a vereador "Doca", do PTC. Naquela área de lazer um arraial junino foi montado e deixado lá, impedindo a prática esportiva.
Em tempo: o candidato a vereador é apoiado pela prefeita Luciana Santos (PCdoB) e faz parte de um dos partidos que apóia o prefeiturável Renildo Calheiros. (Colaboração: Jornalista Inaldo Brasil)

Rio Doce esburacado
Apesar dos apelos, a Prefeitura de Olinda nada faz com relação aos buracos que corroem as ruas dos bairros da cidade. Um caso bastante crítico e que todo ano se repete são aqueles existentes no final da avenida Brasil, no Rio Doce, no trecho que faz limite com o municipio de Paulista. Ali, as crateras multiplicam-se por uma extensão de mais de 500 metros de comprimento, prejudicando a comunidade. Isto representa uma verdadeira desconsideração contra os moradores e aqueles que trafegam pelo local. Como se trata de uma área limítrofe municipal, onde sempre surge esse problema, apelamos ao prefeito do Paulista, Yves Ribeiro, para que interceda a nosso favor.

Estudantes e professores das turmas do Projovem Urbano e do Centro de Atenção Integral à Crianças (Caic) Norma Coelho, de Peixinhos, paralisaram o tráfego de veículos na Avenida Presidente Kennedy, ontem a noite, em Olinda, num protesto contra a falta de seguranças.

Integrantes do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Pernambuco(IDESP) e moradores da vizinhança também aderiram ao protesto. Inicialmente previsto para durar apenas meia hora, a paralisação tece o tempo triplicado porque os organizadores decidiram que somente desobstruíriam a avenida após a chegada de uma equipe de reportagem. PMs destacados para o local não precisaram intervir.

"Vamos juntar 300 assinaturas para entregar o abaixo-assinado ao comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar", antecipou Erick Cardoso, 30 anos. Ontem à noite, 173 pessoas já haviam subscrito a reivindicação de destacamento de uma equipe de PMs para garantir a segurança. Somente no Caic de Peixinhos há cerca de 400 estudantes aterrorizados por assaltos, a maior parte deles do Projovem.

A falta de policiamento nas proximidades da Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO), em Jardim Fragoso, Olinda. Segundo ela, que tem uma filha que estuda na faculdade, há assaltos constantes nas paradas de ônibus." Na semana passada, minha filha e suas colegas por pouco não foram vítimas, em pleno meio-dia, de uns indivíduos que estão aterrorizando os alunos e os funcionários", conta. Na última sexta-feira, segundo Lucy Cleide, o mesmo grupo assaltou o motorista e alguns alunos no ônibus da Funeso. " Disseram que a polícia foi chamada, fez uma ronda e pronto. Será que as providências necessárias só serão tomadas quando acontecer algum caso mais grave, como um estrupo ou morte?, questiona. A assessoria de comunicação da PM informa que encaminhou a denúncia ao Comando do 1º Batalhão para que sejam tomadas providências operacionais e de inteligência em relação ao caso.

O asfalto do acesso ao Fortim de São Francisco de Olinda, conhecido como Fortim do Queijo, está afundando. Lembrando que a obra de pavimentação da via foi concluída há apenas cinco meses."Como é que hoje já está impraticável os veículos circularem por lá. Os buracos estão cada dia aumentando e ninguém toma providência. Estamos vendo a hora acontecer algum acidente grave".

Serviço começou em março de 2008, mas não avançou. Há divergências entre moradores e prefeitura
Apesar do sol, não havia um único trabalhador nas obras do Alto da Sé, no Sítio Histórico de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na quarta-feira passada. Desde que o projeto de revitalização da área foi iniciado, em março do ano passado, não houve grandes mudanças. É possível notar a recuperação da caixa-d’água e a construção do mercado de artesanato, mas parte da Rua Bispo Coutinho continua interditada. Os fios que deveriam ter sido embutidos ainda aparecem, a praça onde trabalham tapioqueiras e artesãos acumula entulho e a urbanização da parte baixa da via sequer foi iniciada.

As pessoas que trabalham na região afirmam que a obra foi paralisada devido a uma divergência entre prefeitura e moradores. “Eles não querem perder o estacionamento que têm hoje ao lado da praça. No projeto, ele desaparece e abre espaço para ampliação da área verde”, explica o artesão Carlos Alberto Santos da Silva, 51 anos.

O autônomo Alexandre Marinho Lobo, 45, diz que a questão não é apenas um lugar para parar os carros. Segundo ele, esse estacionamento é uma área importante para carga e descarga de compras, gás e outros objetos pesados, além de facilitar o acesso de idosos, deficientes, gestantes e crianças pequenas, que assim não precisam andar muito para chegar em casa. “A alternativa que nos ofereceram foi estacionar próximo à Academia Santa Gertrudes. Como se não bastasse a distância, esse lugar também é escuro e perigoso à noite”, afirma.

A outra proposta feita pela Prefeitura de Olinda seria reformar a rua, em sua parte baixa, para permitir a passagem dos carros. Assim, não seria necessário estacionar perto, porque as pessoas com dificuldade de locomoção teriam acesso garantido.

No entanto, para permitir a execução da obra, seria preciso destruir o muro e parte dos cômodos de algumas casas. A secretária de Cultura e Patrimônio Histórico do município, Márcia Couto, justifica que as edificações previstas para serem destruídas correspondem à área da antiga rua, invadida pelos moradores. “Na verdade, a parte baixa da Bispo Coutinho é uma rua sem saída, mas tem espaço para a circulação de dois carros”, garante.

A ideia também não foi aceita pela população local. Eles temem que os visitantes usem a rua como estacionamento. “Somos favoráveis à urbanização da rua, mas essa alternativa tira parte da nossa casa e nossa tranquilidade. As crianças, por exemplo, não poderiam mais brincar. Para nós, a rua perde sua principal característica”, defende Alexandre. 

Márcia Couto diz que a intenção da prefeitura seria impedir o estacionamento na rua, tornando-a exclusiva para embarque e desembarque, mas também admite que não tem como manter gente fiscalizando a via para inibir abusos.

Por causa do impasse, a obra, inicialmente prevista para terminar em dezembro, está atrasada. “Não quisemos fazer algo sem o apoio da população”, justifica a secretária, acrescentando que há tempo de a maior parte da obra ficar pronta antes das prévias carnavalescas de janeiro.

Moradores de Olinda, Grande Recife, denunciam crime ambiental na Lagoa de Santa Tereza, às margens da rodovia estadual PE-15. Anteontem, centenas de peixes começaram a aparecer mortos na superfície, o que indica envenenamento por poluentes.

Segundo o advogado Carlos Ivan da Silva, que vive no bairro do Varadouro, alguns pescadores que costumam trabalhar no local chegaram a retirar peixes mortos para vender. “Isso é perigoso, porque quem consome pode acabar ficando doente”, alerta.

Os peixes mortos concentram-se às margens da lagoa. No pequeno canal que a liga ao mar, havia mais de 50 exemplares em estado de decomposição, gerando um forte mau cheiro. De acordo com o advogado, o problema é recorrente e tem afastado pescadores que tiram o sustento da lagoa.

Há dez anos, moradores denunciaram ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que pessoas invadiram o terreno e tentaram fechar a ligação da lagoa com o oceano, o que fez o nível da água cair. No entanto, a Prefeitura de Olinda evitou a intervenção.

“Queremos que a área seja transformada em um tipo de reserva ecológica, para que crimes como esse não volte a ocorrer”, exige Carlos Ivan.  

Circulei por várias e ruas e avenidas de Olinda e observei que Bairro Novo, Casa Caiada e Jardim Atlântico recebem mais atenção do que Rio Doce, apesar de ser o mais populoso, com imenso conjunto habitacional com cinco etapas e a comunidade sofre com o esquecimento dos poderes públicos. Um bairro de gente famosa, inspirador para vários artistas, entre os mais conhecidos temos Chico Science, que revolucionou a música brasileira, berço de jogadores de futebol, troças e blocos carnavalescos, além de quadrilhas juninas estilizadas com títulos. Mas, de que vale tudo isso para os governantes? Nada. Por exemplo: faltam posto de saúde e delegacia. Os existentes encontra-se em péssimas condições e carentes de recursos humanos. São lugares feios e sujos. Faltam agências bancária, dos correios, etc. Faltam ainda postos de atendimentos da Compesa, prefeitura, Celpe e PM. O policiamento é ineficiente para evitar assaltos. Outra necessidade imediata diz respeito à pavimentação dos buracos nas Avenidas Nápoles, Tiradentes, Brasil e Garças, vias consideradas importantes na ligação com a cidade de Paulista. Talvez seja o bairro com o maior número de buracos na Marim dos Caetés. A verdade é que Rio Doce está abandonado.

Prefeitura de Olinda
Na última campanha para prefeito de Olinda, recebi uma cartilha com as proposições de trabalho do então candidato Renildo Calheiros. Uma das promessas era conservação, pavimentação e calçamento de ruas e avenidas. Acreditei, confiei e nele votei. Já passados 03 anos de gestão continuamos sofrendo com as verdadeiras crateras que existem em Rio Doce, Jardim Atlântico e outros bairros de Olinda que danificam os veículos. Isso sem falar nas ruas que constam como calçadas e não estão, as quais deveriam ter prioridade de calçamentos, sem entrar no projeto do orçamento participativo, pois seus moradores não têm culpa que seus orçamentos foram desviados em gestões passadas. O mais grave é que ruas sem calçamento e enladeiradas, como as Dendê e Macaíba em Rio Doce, ainda sofrem a ação das chuvas que causam erosões.

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