segunda-feira, 15 de agosto de 2011

COLUNA POLITICA



       Shows fantasmas na faxina
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, não está satisfeito com o que foi revelado até o momento em termos de podridão no esquema de desvio de recursos no Ministério do Turismo. Já que a presidente Dilma está mesmo disposta a fazer uma faxina geral, o líder tucano defende que o Ministério Público faça uma ampla investigação na execução das emendas destinadas a financiar shows, festas e festivais culturais.
Aonde Guerra quer chegar? Olhando pelo retrovisor, em janeiro de 2010 em Pernambuco quando as denúncias de superfaturamento de shows e a identificação de shows fantasmas provocaram uma grave crise no Governo Eduardo, culminando com a queda do secretário de Turismo, Sílvio Costa Filho, e de todo o comando da Empetur.
Na opinião do deputado, os casos são iguais e merecem, portanto, o mesmo tratamento por parte do MP. Para refrescar a memória, o escândalo no Estado só estourou depois de uma briga num restaurante entre Sérgio e o deputado Sílvio Costa, pai do ex-secretário.
Depois da briga, prefeitos e vereadores de cinco municípios – Ipubi, Itambé, Palmeirina, Sirinhaém e Araripina – engrossaram as denúncias questionando a realização dos shows. A bancada pernambucana reservou R$ 61,4 milhões em emendas na pasta de Turismo. O recordista em emendas individuais foi Silvio Costa com R$ 11, 6 milhões.
Mas Guerra também apareceu com emendas de R$ 7,9 milhões. Mas garante que suas emendas não serviram para shows fantasmas e está tão seguro que insiste na tese de que se Dilma não investigar o que ocorreu lá atrás, só resta ao MP cumprir com o seu papel.
SILENCIOU– O governador Eduardo Campos (PSB) não deu um pio sobre a nota de Boechat em sua coluna na IstoÉ, quando informou, sob o título “Cabidão pernambucano”, que o socialista teria indicado dois tios para a Hemobrás, embora a empresa não tenha produzido um frasco de hemoderivados de sangue.  Teriam sido os tios Luís Cláudio e Maurício, filhos do ex-governador Miguel Arraes. O jornalista inclui na nota ainda o esforço pessoal do governador para colocar sua mãe no Tribunal de Contas da União.
Protesto em Nazaré - Na visita a Nazaré da Mata, hoje, onde inaugura um campus avançado, o governador Eduardo Campos será alvo de um protesto por parte dos concursados de 2009 que até o momento não foram chamados para assumir os seus postos no Estado. Eles pretendem usar faixas e cartazes para chamar a atenção da mídia.

Na corda bamba - Depois de tudo que a revista Veja levantou sobre as malandragens do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, como 100 toneladas de feijão jogado fora, pedidos de propina, fraude em licitações, relação com lobista-traficante, além de denúncia de enriquecimento ilícito, exibindo provas, fica difícil acredita que a presidente Dilma mão amplie a sua faxina na Esplanada.
Fé em Dilma - De Jarbas ao justificar o seu apoio à faxina de Dilma: “Ela já demonstrou que quer combater a corrupção. É impossível fazer isso sem o apoio das pessoas de bem, sobretudo da sociedade. Se a presidente quer mesmo fazer a faxina terá que ter a adesão dos homens de bem do Congresso e do Governo. A força da fisiologia é grande”.
Fica, Coelho! - Na Agenda 40 de Caruaru, encontro regional do PSB, sábado passado, quem endossou a permanência de Milton Coelho na presidência do diretório estadual foi o vice-governador João Lyra Neto e o presidente estadual do PDT, João Lyra Neto. Os movimentos sociais do PSB aprovaram nova moção de recondução de Coelho.

CURTAS
DURO NA QUEDA– Frase mais ouvida entre os fervorosos da reeleição do prefeito João da Costa: “O poste é duro na queda”. Querem provar a João Paulo, o pai da criatura, que num eventual enfrentamento João x João, o prefeito vai mostrar que quem tem a força é ele.
A RAZÃO Teresa Leitão não pode ser acusada de provocar racha na corrente liderada pelo senador Humberto Costa. A deputada sempre foi disciplinada e correta. O que está faltando é Humberto assumir uma posição favorável à candidatura própria do PT a prefeito de Olinda.
EM MACHADOS – O prefeito de Machados, Manoel Plácido da Silva, o Cido, está confiante na eleição do seu candidato, principalmente depois que recebeu uma pesquisa trazendo avaliação do seu mandato de oito anos, na qual tem uma aprovação de 82%.

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