Quem esperava soluções inovadoras para melhorar a mobilidade no Recife, deve ter ficado frustrado quando o governo anunciou, com pompa, a construção de quatro viadutos na Avenida Agamenon Magalhães. Parece obra para inglês ver (e verá, na Copa de 2014), mas está longe de melhorar a circulação. É provável aliás, que incentive a população a comprar mais automóveis. Afinal, os viadutos foram projetados para eles. Nem sequer havia espaço previsto para ciclovia no projeto original.
Mas como falar de mobilidade quando o pedestre nem tem mais calçada para andar? Durante a aplicação do vestibular da Universidade de Pernambuco, mãe de candidato questionou professora de colégio particular sobre um toldo instalado na calçada da Av. João de Barros, interrompendo a passagem. Ficou escandalizada com a resposta. A pretensa educadora alegou que, como espaço é público, poderia colocar o toldo onde bem entendesse. Se uma cidadã, responsável pela instrução de centenas de alunos, não compreende a diferença entre público e privado, o que esperar da população que ocupa ruas e praças com barracas, alegando que precisa sobreviver de alguma forma?
Não é a abertura de novas vias que vai salvar a liberdade de ir e vir da população. É a educação. Sem a real consciência de que nenhuma cidade suporta um carro por habitante e que, na desordem, não há como garantir a paz e harmonia ansiadas, vamos caminhar a passos largos para o conflito e o caos.
Mas como falar de mobilidade quando o pedestre nem tem mais calçada para andar? Durante a aplicação do vestibular da Universidade de Pernambuco, mãe de candidato questionou professora de colégio particular sobre um toldo instalado na calçada da Av. João de Barros, interrompendo a passagem. Ficou escandalizada com a resposta. A pretensa educadora alegou que, como espaço é público, poderia colocar o toldo onde bem entendesse. Se uma cidadã, responsável pela instrução de centenas de alunos, não compreende a diferença entre público e privado, o que esperar da população que ocupa ruas e praças com barracas, alegando que precisa sobreviver de alguma forma?
Não é a abertura de novas vias que vai salvar a liberdade de ir e vir da população. É a educação. Sem a real consciência de que nenhuma cidade suporta um carro por habitante e que, na desordem, não há como garantir a paz e harmonia ansiadas, vamos caminhar a passos largos para o conflito e o caos.
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