O prefeito João da Costa (PT) está ficando sem saída: o PSB de Eduardo Campos, que em princípio daria sustentação ao seu projeto de reeleição faz o jogo da incerteza, o PTB de Armando Neto já pulou fora, e no seu próprio partido, João Paulo já rompeu com ele há muito tempo, enquanto Humberto Costa se distancia a cada dia, fazendo restrições à gestão e deixando correr a ideia de que também pode ser candidato a prefeito.Enfraqueccido, João da Costa não tem mais condições de entrar num embate com nenhuma dessas lideranças, sobretudo o governador Eduardo Campos, que hoje domina todo o estado, sob pena de perder a guerra antes que as tropas estejam nas ruas.
Porta voz do apetite eleitoral do PSB, a vereadora Marília Arraes, prima do governador, voltou a dizer que o partido deve concorrer à Prefeitura do Recife e isso um dia depois de Eduardo ter deixado essa possibilidade no ar, embora diga que apoia o prefeito.
O saldo só não é totalmente negativo para João da Costa porque ele ainda conta com os pequenos partidos, mas que podem correr da parada a qualquer hora. O prefeito, mesmo com todos os deslizes, já deu mostras de que é combativo e como ainda não jogou a toalha no que diz respeito à sua reeleição, é possível que ele tenha um trunfo para lançar mão na hora certa.
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