terça-feira, 31 de maio de 2011

"A aproximidade existe e acho natural", afirma Milton, sobre laço entre PSB x PSDB


TE CUIDA PT  


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Apesar do governador do Estado, Eduardo Campos (PSB), não querer comentar a declaração dada pelo presidente nacional do PSDB, o deputado Sérgio Guerra - que o socialista pode ser um futuro aliado -, o presidente estadual do PSB, Milton Coelho vê com naturalidade a afinidade entre os partidos. Inicialmente, Milton disse que não "queria comentar sobre assuntos de economia interna do partido (PSDB)", mas, questionado, acabou confessando que a aproximição é natural e de conhecimento de todos.

Milton Coelho lembrou que, em Pernambuco, muitos nomes que compõem o quadro tucano já foi filiado ao PSB no passado. "A aproximidade existe e acho natural. Essa aproximação é um fato público. Trabalhamos isso com tranquilidade. Agora, não quer dizer que nos levará, de uma forma geral no Estado, substituir um aliado por outro", comentou o presidente estadual do PSB, fazendo referência a troca do apoio dos petistas pelos tucanos, pondo fim de vez, dessa forma, a Frente Popular.

Milton Coelho frisou que essa aproximação pode ser mais evidente nas eleições municipais. "Essas eleições municipais são muito contaminadas pelas disputas locais. Seria normal o PSB fechar com o PSDB. Sem problema nenhum. Governamos Surubim durante oito anos em aliança com o DEM e ninguém morreu por isso, ressaltou o socialista, alegando que uma aliança no plano estadual seria dificultada pelo reflexo no cenário nacional. Entretanto, o presidente estadual enumerou que em Minas Gerais, Paraná, Alagoas e Paraíba os governos tem aliança ou apoio declarado com os tucanos.

"Há Estado que temos uma aliança com o PSDB, como no Paraná, quando elegemos o governador Beto Richa, e não houve nenhum problema. A direção se reuniu e conversou. Inclusive concorreu com o candidato do PT lá e ganhou a eleição", recordou Milton Coelho.

Armando Monteiro
Sobre o posicionamento do senador Armando Monteiro Neto (PTB), que fez críticas às gestões Dilma e João da Costa, Milton Coelho reconheceu que a declaração do petebista foi precipitada, mas respeita a opinião do aliado. "Não quero fazer juízo de valor. A gente tem que amadurecer um pouco no tempo essas coisas. Talvez sejam muito antecipados, mas eu respeito a posição dele"

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