Vem da vizinha Paraíba um exemplo de correção no trato com o dinheiro público. Um rastreamento na folha de pagamento do governo do estado constatou que defuntos continuavam a receber salários como funcionários públicos.O caso, investigado pelo Ministério Público Estadual, envolve a existência de aproximadamente 1,5 mil funcionários, cujos nomes constavam na folha sem que comparecessem ao trabalho. Dentre estes, 448 já estão mortos.
O prejuízo estimado só com os salários dos servidores mortos era de R$ 717 mil mensais. As informações são do jornal O Norte (reportagem de Arthur Araújo).
A Secretaria de Administração da Paraíba ainda não contabilizou o montante referente aos salários pagos aos profissionais que mesmo vivinhos da silva não compareciam ao trabalho.
Mas, no total, entre mortos e vivos o estado gastava R$ 100 milhões por ano com o contigente investigado pelo MPPB.
Todos os pagamentos, de acordo com o secretário Gilberto Carneiro, foram suspensos após um cadastramento realizado pelo governo do estado, no mês de janeiro.
A reportagem de O Norte/Diario de Pernambuco teve acesso à lista enviada ao Ministério Público pelo governo do estado e que era mantida sob sigilo.
A relação detalha os funcionários mantidos de forma irregular durante a gestão do ex-governador da Paraíba, José Maranhão (PMDB).
No documento, foram descritos os municípios, as matrículas, as funções e o vínculo destes servidores com o estado.
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