sexta-feira, 6 de maio de 2011

Apenas mais um capítulo da guerra do fanatismo


arteFoi triste assistir pela TV gente sendo soterrada pela queda das torres em 2001.
É triste ver agora o povo comemorando na praça a morte do autor intelectual do ataque sangrento de dez anos atrás.
Triste porque assassinato não é exatamente algo festivo.
Triste porque mata-se e morre-se (e festeja-se) em nome do poder. Seja ele político, religioso, econômico.
Por conta de poder se oprime, se humilha e se incita o fanatismo. Alimenta-se fé com ódio. Alimenta-se consumismo (ou a economia) com soberba.
O poder revela o que há de pior na espécie humana: a capacidade de tirar a vida do outro para se sentir fortalecido, superior.
Querer se firmar com um país poderoso é algo legítimo, mesmo quando esse sentimento é desmedido a ponto de se tornar a razão de ser de uma nação.
Todavia, pode também ser perigoso. Isso porque, ao mesmo tempo em que gera um nacionalismo exacerbado, estimula, entre seus habitantes, a sede de dominação e, em última instância, de guerra, de sangue. Márcio Morais

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