Amazônia Para Sempre
A Amazônia ocupa cerca de dois quintos do continente e mais da metade do Brasil e inclui nove países (Brasil, Bolívia, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa, Peru e Suriname). A chamada Amazônia legal cobre 60% do território brasileiro em um total de 5 milhões de quilômetros quadrados e abrange os seguintes Estados: Amazonas, Acre, Amapá, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima, Tocantins e o oeste do Maranhão. Da área total da Amazônia já desmatamos 16%, o que equivale a duas Alemanhas e três Estados de São Paulo. Agora, duas importantes matérias estarão sendo votadas no senado: A MP 452, que favorece a pavimentação de rodovias sem o devido processo de licenciamento ambiental e, consequentemente, sem os cuidados ambientais para que esse tipo de obra não continue a provocar migração, grilagem de terras públicas e desmatamentos ilegais; E, também, a MP 458, que começa a ser discutida, cuja relatora, a Senadora Kátia Abreu, já declarou ser totalmente contrária às salvaguardas ambientais que o governo inseriu na versão original da MP. Além disso, a Câmara dos Deputados aprovou uma série de emendas que favorecem aqueles que praticaram grilagem de terras públicas e que precisam ser revistas.
Parece que a luta travada por Chico Mendes e pela irmã Dorothy Stang estão sendo esquecidas. Chico Mendes brigou para impedir desmatamentos através de “empates” e organizou ações em defesa da posse da terra, sendo ameaçado por fazendeiros a partir do momento em que fundou o sindicado dos trabalhadores rurais de Xapuri e foi eleito vereador pelo MDB. A partir daí sua batalha foi intensa, tanto que anunciou que seria morto por causa de sua luta pela preservação da Amazônia. Chegou a buscar proteção, mas autoridades e a imprensa não deram atenção. Em 22 de dezembro de 1988 ele foi assassinado com tiros de escopeta no peito, uma semana após completar 44 anos. O sangue de Chico Mendes foi derramado pela floresta, assim como o da irmã Dorothy, uma religiosa norte-americana naturalizada brasileira, que iniciou seu ministério no Brasil em 1966 e sua presença na Amazônia a partir da década de 70, junto aos trabalhadores rurais da região do Xingu. A irmã buscava geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da rodovia Transamazônica. Ela recebeu várias ameaças de morte e declarou, pouco antes de morrer: “Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor, numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.”. Dorothy foi assassinada com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos, em 12 de fevereiro de 2005.
Com o intuito de frear as atrocidades cometidas contra a floresta amazônica, um grupo de artistas liderado por Victor Fasano e Christiane Torloni, criaram o movimento “Amazônia para sempre”. O projeto teve origem após suas participações na minissérie “Amazônia – de Galvez a Chico Mendes”, de Glória Perez. Foi criado um site, www.amazoniaparasempre.com.br, onde está um manifesto com o bjetivo de fazer valer a lei que determina o parágrafo 4º, do artigo 225 da Constituição Federal onde se lê:
"A Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.”
Você pode assinar o manifesto, que já possui mais de 1,1 milhões de brasileiros mobilizados; Pode, também, enviar um texto aos sendaores, para tentar impedir que emendas(MP 452 e MP 458), que significam um grande retrocesso na política ambiental, sejam votadas. Vale lembrar que no dia 13 de maio deste ano houve uma vigília pela defesa da Amazônia no plenário do Sendao Federal, mesmo lugar onde as leis são votadas.Sexta-feira, dia 5 de junho, é o dia mundial do meio ambiente e da ecologia, a data foi criada em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas. Vale a pena buscar um meio de preservar nossa floresta e hoje, é possível fazer isso de vários meios. Ao comprar madeira ou papel, por exemplo, exija o selo do Conselho de Manejo Florestal (FSC). No site www.fsc.org.br, você encontra os associados, os projetos, as atividades e a certificação. Além disso, podemos acompanhar o foco das queimadas no país através do www.cptec.inpe.br/queimadas. A Amazônia está sendo destruida rapidamente, se deixarmos ela morrer, morreremos com ela, por isso, é hora de fazer sua parte, afinal,“Somos um povo da Floresta”.
Parece que a luta travada por Chico Mendes e pela irmã Dorothy Stang estão sendo esquecidas. Chico Mendes brigou para impedir desmatamentos através de “empates” e organizou ações em defesa da posse da terra, sendo ameaçado por fazendeiros a partir do momento em que fundou o sindicado dos trabalhadores rurais de Xapuri e foi eleito vereador pelo MDB. A partir daí sua batalha foi intensa, tanto que anunciou que seria morto por causa de sua luta pela preservação da Amazônia. Chegou a buscar proteção, mas autoridades e a imprensa não deram atenção. Em 22 de dezembro de 1988 ele foi assassinado com tiros de escopeta no peito, uma semana após completar 44 anos. O sangue de Chico Mendes foi derramado pela floresta, assim como o da irmã Dorothy, uma religiosa norte-americana naturalizada brasileira, que iniciou seu ministério no Brasil em 1966 e sua presença na Amazônia a partir da década de 70, junto aos trabalhadores rurais da região do Xingu. A irmã buscava geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da rodovia Transamazônica. Ela recebeu várias ameaças de morte e declarou, pouco antes de morrer: “Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor, numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.”. Dorothy foi assassinada com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos, em 12 de fevereiro de 2005.
Com o intuito de frear as atrocidades cometidas contra a floresta amazônica, um grupo de artistas liderado por Victor Fasano e Christiane Torloni, criaram o movimento “Amazônia para sempre”. O projeto teve origem após suas participações na minissérie “Amazônia – de Galvez a Chico Mendes”, de Glória Perez. Foi criado um site, www.amazoniaparasempre.com.br, onde está um manifesto com o bjetivo de fazer valer a lei que determina o parágrafo 4º, do artigo 225 da Constituição Federal onde se lê:
"A Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.”
Você pode assinar o manifesto, que já possui mais de 1,1 milhões de brasileiros mobilizados; Pode, também, enviar um texto aos sendaores, para tentar impedir que emendas(MP 452 e MP 458), que significam um grande retrocesso na política ambiental, sejam votadas. Vale lembrar que no dia 13 de maio deste ano houve uma vigília pela defesa da Amazônia no plenário do Sendao Federal, mesmo lugar onde as leis são votadas.Sexta-feira, dia 5 de junho, é o dia mundial do meio ambiente e da ecologia, a data foi criada em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas. Vale a pena buscar um meio de preservar nossa floresta e hoje, é possível fazer isso de vários meios. Ao comprar madeira ou papel, por exemplo, exija o selo do Conselho de Manejo Florestal (FSC). No site www.fsc.org.br, você encontra os associados, os projetos, as atividades e a certificação. Além disso, podemos acompanhar o foco das queimadas no país através do www.cptec.inpe.br/queimadas. A Amazônia está sendo destruida rapidamente, se deixarmos ela morrer, morreremos com ela, por isso, é hora de fazer sua parte, afinal,“Somos um povo da Floresta”.
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