segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

As contradições da racionalidade na geopolítica americana


A racionalidade pode ser compreendida pela escolha dos meios adequados para o alcance de determinados fins. Racionalizar a ação dos homens, jogar por terra a tradição e a magia e, explicar os fenômenos humanos dentro da perspectiva racional da ciência era o grande sonho dos iluministas.
Todavia, as contradições da racionalidade estão estampadas nos contraexemplos das guerras cinicamente fabricadas para atender a interesses próprios da geopolítica.
Nessa perspectiva científica, Herbert Simon, um racionalista moderado, contribui para a teoria comportamentalista defendendo o conceito de racionalidade imitada justificando que as pessoas se comportam racionalmente apenas em função daqueles aspectos de situação que conseguem perceber e interpretar.
Daí, a “razão” para as loucuras do mundo. Para a guerra em nome da paz. Para a morte em nome da vida. Nesse sentido, não se pode esperar no mundo real, resultados perfeitos, pois,
além das limitações individuais intrínsecas a cada um, as pessoas não têm o controle e o domínio total das informações envolvidas nas suas ações e decisões.

Além disso, o céu é testemunha que a vida não é construída por fenômenos racionais. A visão sistêmica da vida não é linear nem cartesiana. É fenomenológica. É dinâmica e não linear. Até as retas quando tendem para o infinito são curvas.

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