Um reencontro de um fã com seu ídolo. O editor deste blog com o Beatle Paul McCartney.O Blog estava na noite de ontem, juntamente com mais de 45 mil pessoas, brasileiros de vários recantos e cariocas, no primeiro show da turnê "Up and Coming" no gramado do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão.
Foi um dia muito agitado no Rio de Janeiro, e uma espera de mais 6 horas para ver o ídolo. Os portões do Engenhão foram abertos às 17 horas, depois de ficarmos por mais de duas horas na fila, em frente ao monumental Estádio. O cantor gravataense Rodrigo Lins era um dos primeiros da fila, e assistiu a toda apresentação bem próximo do palco, possivelmente há pouco mais de 5 metros de Paul McCartney.Paul chegou ao palco às 21hs45. Vestia calça preta, camisa branca e blazer azul claro, e aquelas botinhas de salto igual as que ele usava quando surgia os Beatles na década de 60. O show durou 2 horas e 30 minutos.
Ele abriu o show com música "Hello, Goodbye", para delírio dos 45 mil fãs, uma mistura de fãs de várias gerações, famílias inteiras, grupos de turistas, e uma grande quantidade de jovens. O ex-Beatle saudou seus fãs com a frase em português decorada na ponta da língua:. "Olá, Rio. E aí, cariocas. Boa noite, Brasil. É ótimo estar de volta ao Rio, Esta noite vou tentar falar português, mas vou falar mais inglês", disse.Vieram outras canções célebres que cada vez mais levava a platéia aos pulos de alegria: "Letting Go" , "Drive My Car", "The Long and Widing Road", e outros clássicos dos Beatles e da carreira solo, como "Blackbird", "And I Love Her", "Hey Jude" e "Yesterday"..
O público interagia com o seu ídolo e fazia cada vez mais o show ficar emocionante. A felicidade de Paul era visível em seu semblante, cujos detalhes podiam ser observados em dois telões colocados ao lado do palco medindo cada um 15 metros de altura por sete de largura, em altíssima definição.Os fãs levaram balões, luzes florescentes, cartses, camisas com a foto de Paul e dos Beatltes, bandeiras do Brasil e até de Pernambuco foi vista entre o eufórico público. Um dos momentos mais bonitos do show aconteceu quando Paul McCartney cantava “Hey Jude” e a platéia em delírio exibia cartazes de papel com a inscrição “NA” (no côro do “na, na, na” da música).
Paul McCartney recebeu no Rio de Janeiro uma grande manifestação de carinho. No final, ganhou uma camisa da seleção brasileira de futebol que alguém jogou no palco, com o número 10 nas costas e o seu apelido “Macca” . Ganhou também um urso de pelúcia branco segurando uma bandeirinha do Brasil, que ele exibiu com muita alegria.Depois de voltar ao palco três vezes, uma delas segurando uma bandeira do Brasil e outra da Inglaterra, esteve sempre simpático, carismático, fazendo “macaquices” ou conversando com a platéia em português. Cantou nada menos do que 33 músicas – de sua carreira solo e dos Beatles.
Numa contágem e aleatória, o grupo deve ter usado mais de 30 guitarras durante o show. O violão que Paul tocou na gravação original no estúdio de "Yesterday na dácada de 60 e uma de suas primeiras guitarras, do inicio dos Beatles, foi orgulhosamente exibida pelo cantor. O mesmo piano com pintura psicodélica que ele tocou no Maracanã em 1990, também estava na apresentação de ontem.
A interpretação do clássico "Live and let die" (imortalizado
pelo Gun´s and roses), com direito a labaredas de fogo e jogo de luzes, foi um dos pontos altos da apresentação. Até Paul ficou atônito e emocionado com o impacto que a música causa.
pelo Gun´s and roses), com direito a labaredas de fogo e jogo de luzes, foi um dos pontos altos da apresentação. Até Paul ficou atônito e emocionado com o impacto que a música causa.
Um dos pontos altos do espetáculo que emocionou muita gente, foi quando interpretou “Here today” a música que ele compôs para homenagear John Lennon, o qual chamou, em português, de “meu amigo”. Fêz uma linda homenagem também ao ex-Beatle falecido Geroge Harrison interpretando “Something”.Para escrever esta matéria, contei com a colaboração e assessoria da minha filha Camilla Gomes, beatlemaniaca inveterada desde que nasceu, que esteve atrás da história dos Beatles até em Liverpool, na Inglaterra. Eu e Camilla vivemos ontem um grande momento em nossas vidas.
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