quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A triste dependência do Bolsa Família













De volta da minha caminhada hoje em Surubim, onde pernoitei nesta agenda pelo Agreste, me deparei com homens, mulheres e crianças numa longa fila defronte ao Centro Social. Curioso como todo repórter fui saber da razão da fila. Desde as cinco da matina, eles estavam ali tentando se inscrever no programa Bolsa Família.
Maria do Carmo, 34 anos, com um bebê de três meses no braço, estava ali desde que o sol raiou. “Vim de longe, porque estou precisando da ajuda. O que eu conseguir, serve”, contou.
Maria mora na zona rural de Surubim e para chegar até ao centro da cidade teve que acordar às três da manhã, pegar uma Toyota e disputar uma vaga na fila. Como ela, os demais estão na mesma situação. E, o pior, não sabem se um dia terão a certeza de que ingressarão no Bolsa Família para receber pouco mais de R$ 90.

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