segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Os inoperantes programas policiais


A ordem é defender-se, pois estamos entregues ao caos social. Não converta seus ouvidos num paiol de boatos. A intriga é uma víbora que se animará em sua alma. Não se iluda nem com intriga e com boatos, seja sensato e aja pelo coração. Não transforme seus olhos em óculos de maledicência. A imagem que você corromper viverá corrupta na tela de sua mente. A mídia televisiva vem trazendo para dentro de seu lar a violência exacerbada que acontece no nosso dia a dia.
Hora do almoço, a hora sagrada da refeição material, mas se alguém resolve sintonizar algum canal, se depara com os chamados canais que dizem combater a violência, mas na realidade, eles estão mostrando a violência crescente e que nos causa nojo e além do mais alguns apresentadores esquecem a ética e querem fazer julgamento precipitados como fossem juízes e donos da verdade.

Na realidade você ao se deparar com programas dessa natureza você estará imantando juntamente com sua família a "cultura" da violência que não leva a nada. Não Faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito.Use-as na sementeira do bem.Não menospreze suas faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis.Alguns profissionais da comunicação social estão se aproveitando desse estilo de programa para angariar benefício próprio, pois normalmente serão futuros concorrentes a um cargo político.



Em determinado programa ouvimos um apresentar usar palavras que não condizem com a ética de um profissional de comunicação, ao se referir a um ser humano, que usou o instinto para praticar o mal. "Vagando, moleque, carniça, imundo", e ainda insinuando que presidiários praticassem o mesmo ato que o acusado teria praticado quando o delituoso chegasse ao presídio. O aspecto do apresentador era de ira, de agressividade, de espectro, ferocidade e sanha. Na realidade parecia até que queria se mostrar ao público telespectador como se juiz fosse e estivesse agindo como dono da verdade.


Você responderá pelo que fizer delas.Não condene sua imaginação às excitações permanentes.Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer.Ensine-os a gozar o prazer de servir.Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada parao inferno. A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.·. Com essasafirmações quero dizer que não sou a favor da violência, mas a raiva, a ira, mesmo que não seja do conhecimento de alguém é um viés para possíveis atos violentos.


A televisão bem como o rádio está decaindo escandalosamente em termos de programação.  Queremos dizer que não somos contra os programas policias, mas o apresentador deve se conter em determinadas ocasiões em que a notícia requer. O horário dos programas policiais deveria ser estudado pelos controladores da mídia, visto que, atualmente o espaço ocupado por eles é inconveniente, em razão de muitas crianças estarem almoçando e se preparando para ir à escola. Existe um clichê popular que diz: "O povão gosta". Isso não condiz com a realidade.

O écran da desgraça humana visto pelos telespectadores é de muita gente gritando, fazendo gestos para aparecer perante as câmeras, contrastando com a dor dos familiares do vitimado. Em nossa concepção, esse fato vergonhoso, podemos denominar de falta de respeito, ausência de compostura e falta de cultura. Guarde cuidado no modo de exprimir-se; em várias ocasiões, as maneiras dizem mais que as palavras. Evite a verbosidade avassalante; quem conversa sem intermitências, cansa ao que houve. Sem boas maneiras, você viverá desamparado da confiança dos outros. Sem fortaleza, sucumbirá aos primeiros obstáculos do caminho. O homem, o comunicador social deve ter em ego uma fortaleza de compostura, seja no falar ou no se expressar.

Fortaleza está sendo considerada a capital onde a mídia possui mais programas policiais no rol brasileiro. A concorrência pela audiência é grande. Nenhum programa policial proporciona o bem em decorrência da violência exibida, ou estaremos enganados? O sensacionalismo exagerado é deletério, e nos deixa mercê das angústias, e dos sofrimentos alheios. Outro fato que temos notados e acontece com muita frequência é o uso exagerado de publicidades. Sabemos que a publicidade é fundamental para o funcionamento e segurança de uma empresa, mas que a mesma seja colocada em proporções adequadas e não exacerbadas.

Desde sempre, a corrida pela audiência, fez, das emissoras de televisão um ambiente propício às coisas mais sórdidas a que se possa imaginar. Concorrência que deveria ser um impulso para a criatividade dos apresentadores de programa e diretores, principalmente os de programas de auditório, tem agora uma roupagem diferenciada, onde a corrida pelo ganho de audiência, que é medida hora a hora, explora o que de mais baixo há nas tevês brasileiras. O pensamento de que tudo pode ser imposto à sociedade, que a programação deve ser ingerida sem contestações, sem imposições e sem responsabilidade alguma com a qualidade dos gêneros televisivos, que se esconde num suposto medo de que qualquer um que proponha certo tipo de controle sobre o que deve ou o que não deve ir ao ar possa ou deva ser taxado de simpatizante da Censura, e ai se faz um trabalho de terrorismo em cima dessa concepção muito ferrenha, mudou a cara da televisão, sobretudo na ultima década.


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