
PERTO do Forte, muitos tentavam recuperar o que sobrou
Nas proximidades do Forte de Pau Amarelo, o cenário foi desolador. Muitos tentavam recuperar o que sobrou. Outros pensam em recomeçar. Enquanto uns movem esforços para reconstruir o que foi danificado, outros convivem com um problema bem maior, como foi o caso da comerciante Maria Helena dos Santos, 33. Ela teve seu estabelecimento totalmente destruído e como se não bastasse ter perdido a sua fonte de renda, ela perdeu também sua casa. Pois era lá que ela vivia com sua filha de apenas 6 anos de idade. Agora, ela está dormindo ao relento, para tomar conta do pouco que restou. “Antes que isso acontecesse, a prefeitura ficou de marcar uma reunião com a gente, mas nunca apareceram. Agora, eu perdi tudo. Fogão, móveis, roupas, até mesmo minha feira. Eu só tenho essa roupa que estou vestida, mesmo”, contou desolada.
De acordo com o secretário municipal de Planejamento e Meio Ambiente de Paulista, Jorge Carreiro, uma das maiores preocupações da prefeitura, assim como do Estado e da União, é em relação à ocupação indevida das faixas de areia. “Infelizmente nenhuma intervenção pode ser feita até que seja concluído o estudo de impacto ambiental, realizado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Mas, a prefeitura pode sim, fazer um cadastro com as pessoas que estavam ocupando essas localidade”. O secretário garantiu que irá acionar o órgão responsável pela assistência social para atender a família que está desabrigada em Pau Amarelo. “As situações de vulnerabilidade social tem que ter um olhar especial da prefeitura”, comentou.
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