| Apesar dos avanços, o estado brasileiro continua a ser vítima do patrimonialismo histórico indiscriminado. Nesse sentido, continua a ser um pai para os encastelados na máquina pública e para aqueles que orbitam ao seu redor, sem uma distinção efetiva do que é publico ou privado, favorecido pela pressa que aniquila o verso. Ao iniciar-se o último trimestre do ano civil, começa a corrida para se atingir os limites constitucionais de aplicações de recursos, particularmente, na educação e na saúde. Nessa maratona de regras formais e resultados superficiais, velocidade no gasto pode implicar em inércia de resultados. Felizmente, um programa de monitoramento destas ações, está sendo implementado por algumas entidades não governamentais com divulgação pelas redes sociais. No âmbito da Educação a situação é paradoxal, mas, previsível, pois há excessos de dinheiro e de carência. Carência de vigilância e, às vezes, de bom senso. Excesso de temeridade diante de atos ilegítimos forjados de legalidade. Diante de fatos, faz-se necessário alertar que não adianta brigar com o espelho, pois apesar da inversão da imagem, ele reflete uma realidade incontestável. Nesse aspecto, identifica-se que a época é de júbilo para as consultorias do óbvio e para os fornecedores de milionários softwares supérfluos e de aplicação duvidosa. Na corrida para cumprir metas de despesas, ditas constitucionais, testemunha-se gastos de eficiência sofrível e eficácia discutível. Afinal, este, é um dos predicados subvertidos pela “caixa preta” da tecnologia. |
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
O paradoxo dos gastos da Educação
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segunda-feira, setembro 26, 2011
Postado por Márcio Morais
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