sábado, 24 de setembro de 2011

Educação É A Solução, Esmola Não!


Apesar do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) existir faz 18 anos, famílias continuam desrespeitando os deveres de garantir a freqüência escolar dos filhos. Casos relacionados à negligência familiar, principalmente pela falta de limites, chegam diariamente ao Conselho Tutelar. A coordenadora-geral dos Conselhos Tutelares de Porto Alegre, Leoni de Oliveira Pereira, pediu para que as pessoas parem de dar esmolas nas ruas, visando contribuir para o fim do trabalho infantil.
Muitas crianças, a mando dos pais, vão às ruas pedir esmolas para sustentar a família inteira. Influenciados pela piedade e solidariedade, as pessoas acabam contribuindo com alguma ajuda financeira.
As crianças que deveriam estar na escola, acabam se sujeitando a ficar em condições climáticas desfavoráveis, até mesmo ficando doentes, para beneficiar sua família. Além disso, ao mesmo tempo que a sociedade apresenta perigos, também acaba influenciando as crianças a outros fatores atrativos e prejudiciais, fazendo com que ela mesma, acabe optando por não ir à escola. Muitos pais, ao se defender, alegam não conseguir se impor. E isso, com o tempo, pode de fato acabar acontecendo, pois se a criança tem que ser responsável para sustentar uma família, porque não pode ser responsável por sua vida e decidir o que é “melhor” para si.
A convivência na rua e os acontecimentos cotidianos, vão contribuindo para a formação de valores e personalidade das crianças.
Por tudo isso, é importante a intervenção do Conselho Tutelar garantindo que crianças e adolescentes tenham nas suas casas a proteção prevista no estatuto. Tendo em vista que, a falta de imposição de limites aos filhos faz com que os filhos ajam por si só, podendo até entrar ao tráfico de drogas e outras marginalidades.
A solução para este problema está na educação, na orientação e na conscientização. Esta é a melhor forma de ajudar as crianças que se encontram nas ruas pedindo ajuda. Só desta maneira, poderão ter conhecimento, se dedicar aos estudos, para no futuro construir uma vida digna, com trabalho, saúde, honestidade e ter uma boa estrutura familiar para si e para seus filhos. 

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