
Diferentemente do primeiro mandato, mais voltado para as questões regionais, o governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, busca imprimir nesta segunda fase do seu governo em Pernambuco uma postura de liderança não apenas do Estado, mas com os olhos e asas voltadas para o Planalto. Não é à toa a luta aguerrida para emplacar a sua mãe, a líder do PSB na Câmara Federal, Ana Arraes, no Tribunal de Contas da união (TCU). O socialista sabe, como ninguém, que esta quarta-feira (21) será uma espécie de 'divisor de águas' para a sua bem sucedida trajetória política após chegada ao Palácio do Campo das Princesas. Não é de hoje que o governador vem buscando articulações e musculatura para o até então inexpressivo PSB, além de ser um dos governadores que melhor transita nos corredores do Palácio do Planalto, tanto na era Lula quanto na atual administração da presidente Dilma Rousseff. Cada vez mais, Eduardo tem procurado impor ideias e projetos que dizem respeito não apenas ao cenário local, mas principalmente voltado para os problemas do País, a exemplo de temas como a saúde e reforma política, ultrapassando as fronteiras de Pernambuco. A deputada Ana Arraes briga por uma vaga com o comunista Aldo Rebelo, mas está confiante na sua vitória. A parlamentar sabe que está em jogo não apenas a sua entrada no órgão fiscalizador, mas também o carimbo do seu filho no cenário político nacional, que irá brigar de igual para igual com o senador e ex-governador Aécio Neves (PSDB), por exemplo, uma liderança da mesma geração do socialista. As cartas estão na mesa, mas os votos são secretos. Eis a questão. |
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