
Assim como em outras 28 cidades do País, o Recife sediou, em pleno feriado nacional, mais uma marcha contra a corrupção. Cerca de 500 pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar, acompanharam a manifestação que saiu da pracinha de Boa Viagem e seguiu até as imediações do edifício Acaiaca. Apesar do contingente modesto em relação a outras capitais (em Brasília, por exemplo, foram contabilizadas aproximadamente 20 mil pessoas), os participantes não economizaram em gritos de protesto contra a classe política e a favor do tripé: Lei da Ficha Limpa, fim de voto secreto no poder Legislativo e aprovação do projeto de lei que enquadra a corrupção como crime hediondo.
O único político a comparecer ao movimento foi o deputado federal Paulo Rubem (PDT), presidente da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção na Câmara Federal e autor de 14 projetos de lei relativos ao tema. Todavia, a adesão do pedetista à causa não foi levada em consideração por parte dos manifestantes que, sem citar nomes, entoaram o grito: “Político na marcha é oportunista!”. Um dos organizadores da marcha, Karlos Sampaio, frisou que o movimento é apartidário e, por isso, rejeita a presença de políticos. “Não queremos partidos políticos na Marcha. Essa foi a combinação com a nacional. Ele devem apoiar o movimento aprovando os mais de 100 projetos que estão tramitando no Congresso Nacional”.
O deputado não demonstrou constrangimentos e permaneceu até o fim da manifestação. “O espaço é público. Entendo que algumas pessoas da classe política são coniventes com a corrupção, mas não há como generalizar. Até porque é preciso entender que a corrupção é público-privada. Não há histórico no mundo de casos de corrupção que não houve a participação de agentes privados. Agora, claro, a responsabilidade maior é de quem tem o poder de assinar o cheque”, afirmou o parlamentar.
Ao final da passeata, os participantes simularam o “enterro” do senador José Sarney (PMDB-(AP) e cantaram juntos o Hino Nacional. A próxima manifestação está marcada para o feriado de 15 de novembro, dia da Proclamação da República. O local ainda será definido pelas redes sociais.
O único político a comparecer ao movimento foi o deputado federal Paulo Rubem (PDT), presidente da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção na Câmara Federal e autor de 14 projetos de lei relativos ao tema. Todavia, a adesão do pedetista à causa não foi levada em consideração por parte dos manifestantes que, sem citar nomes, entoaram o grito: “Político na marcha é oportunista!”. Um dos organizadores da marcha, Karlos Sampaio, frisou que o movimento é apartidário e, por isso, rejeita a presença de políticos. “Não queremos partidos políticos na Marcha. Essa foi a combinação com a nacional. Ele devem apoiar o movimento aprovando os mais de 100 projetos que estão tramitando no Congresso Nacional”.
O deputado não demonstrou constrangimentos e permaneceu até o fim da manifestação. “O espaço é público. Entendo que algumas pessoas da classe política são coniventes com a corrupção, mas não há como generalizar. Até porque é preciso entender que a corrupção é público-privada. Não há histórico no mundo de casos de corrupção que não houve a participação de agentes privados. Agora, claro, a responsabilidade maior é de quem tem o poder de assinar o cheque”, afirmou o parlamentar.
Ao final da passeata, os participantes simularam o “enterro” do senador José Sarney (PMDB-(AP) e cantaram juntos o Hino Nacional. A próxima manifestação está marcada para o feriado de 15 de novembro, dia da Proclamação da República. O local ainda será definido pelas redes sociais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário