quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Lixo hospitalar: lavanderias encalham madeira em Toritama














Em Toritama, um dos principais centros da sulanca, as empresas responsáveis pela lavagem do jeans na confecção de calças estão com um pé atrás com o noticiário envolvendo a imagem do polo com uso de material contendo lixo hospitalar dos Estados Unidos. Um dos principais sintomas disso já pode ser visto pelas ruas da cidade, que tem o maior número de lavanderias da região, com dezenas de caminhões encalhados com madeira para uso nos fornos. 












'Estou aqui há cinco dias e não consigo vender a carga', diz o motorista Fabrício Ferreira Santos, 40 anos, que veio da Paraíba com 12 mil kg de algaroba para vender aos donos de lavanderias.












Dono de uma das principais lavanderias de Toritama, Edilson Tavares, da Mamute, não acredita que a queda na compra de madeira se deva a crise, mas admite que os comerciantes, com estoque de madeira, possam estar se prevenindo. 'Não sabemos o que virá por ai. Não é normal ver fila de caminhões com madeira à espera de compradores. Isso pode sim já ser um reflexo', afirmou. A Mamute lava 80 mil peças por mês e consome entre 10 a 15 caminhões de madeiras/mês.

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