segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Importação de lixo hospitalar: o mais podre não é o lixo







Nesse episódio em que foram descobertos alguns containers com lixo hospitalar no Porto de Suape, proveniente dos EUA, endereçados à uma empresa do pólo de confecções de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, o que existe de "menos podre" é o que está dentro dos "caixotes metálicos". Podridão maior é que tal tipo de negociação seja feita de forma rotineira, e só agora, depois que alguns outros containers vindo do mesmo fornecedor, e endereçados ao mesmo cliente, já haviam passado tranquilamente pelas "barbas" dos chamados órgãos de fiscalização, as "otoridades" atentaram para o fato de que estavam "tomando bola nas costas". Pior ainda é o "segredinho" feito em torno do caso, principalmente quando ao nome da empresa responsável pela importação dessa "nojeira". Não sei o motivo, mas, em virtude do mistério que estão fazendo sobre a tal "importação", deve ser uma empresa pertencente a algum "tubarão", pois seguramente, se o dono da "biboca" fosse um simples "lambari", o nome da empresa estaria estampada na primeira página dos jornais e o tal "empresariozinho", já estaria sendo constrangido a dar explicações aos programas sensacionalistas da TV. Se containers com lixo hospitalar chegaram a passar despercebidos pelo Porto de Suape, outros tipos de "importações ilegais", a exemplo de drogas e armas, também podem ter "usado o mesmo caminho". Afinal, como diz um antigo ditado, "onde passa um boi, passa uma boiada"... 

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