
Se antes alguns instrumentos de distribuição de Justiça, entre os quais os austeros Tribunais de Júri, eram alguns dos poucos refúgios de respeitabilidade nesse Brasil, estamos percebendo que a esculhambação geral e irrestrita, que já havia tomado conta de diversas outras instituições tupiniquins, também conseguiu "fixar bandeira" nos meios jurídicos. Para que se tenha uma idéia da podridão que tomou conta de cenários antes tão respeitosamente tratados, basta relembrar o recente episódio ocorrido em uma seção do Tribunal do Júri, na cidade de São Paulo-SP, durante o interrogatório de um homem acusado de homicídio, quando o advogado de defesa e o promotor público, após uma grotesca troca de impropérios, quando sequer as mães de ambos foram poupadas, resolveram "partir para a "porrada", deixando todos os presentes, inclusive a desmoralizada juíza, absolutamente perplexos com tamanha demonstração de descontrole e desrespeito para com as normas sociais. Os brasileiros, que já estavam acostumados com esse tipo de "nojeira" em relação ao Executivo e o Legislativo, estão pasmos diante da degradação moral e ética que parece estar tomando conta, também, do Judiciário. Estou errado?
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