domingo, 2 de outubro de 2011

"Bandidos de Toca": Afinal, polêmica à parte, o importante é saber se a declaração é Factível...




O "furdunço" causado pela declaração da ministra Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional Justiça, de que no Brasil existiriam "bandidos de toga", referindo-se claramente a alguns membros do judiciário que aviltariam o direito de "distribuir Justiça", transformando-o em um em mero "meio de ganhar a vida". Como geralmente acontece nesses casos, estão discutindo o assunto sob uma ótica obtusa, pois estão muito preocupados em determinar o nível de provável ofensa que possa ter sido cometida pela ministra contra os membros do Judiciário, mas deixam de lado a questão de que a mesma, até mesmo por ser corregedora do CNJ, tendo, portanto, profundo conhecimento dos “usos e costumes” do Poder Judiciário, possa estar certa em sua afirmativa. Será que não está na hora do Judiciário ficar menos ofendido com o fato da ministra Eliana Calmon ter usado o termo “toga”, e dar um pouco mais de atenção a pertinência do uso do termo bandido? Ou será que na visão dos que fazem o Poder Judiciário, o simples uso da toga teria o "poder divino" de alterar a índole de um magistrado, obrigando-o a ser "mocinho"?

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