domingo, 17 de julho de 2011

São Paulo: (In)segurança pública


 Essa história de que a segurança pública melhorou em São Paulo deve ser avaliada com as devidas reservas. Se um cavalheiro é encontrado vivo com 18 tiros nas costas e morre dez minutos depois, o crime não entra nos índices de homicídio, e sim de 'morte a esclarecer'. Uma chacina com 25 vítimas é computada como homicídio - um homicídio. E outros tipos de crime surgiram: arrastões em restaurantes, explosão de caixas eletrônicos, tudo coisa nova. Até a PM, quando age, é um perigo: outro dia se montou uma operação daquelas de filme, com perseguição de automóvel, para prender dois bandidos. Mas no filme nunca dá errado.
Na vida real, o acidente causado pela perseguição matou duas irmãs.


Morreu, esqueça-se
Outro dia, tentando impedir um assalto, o policial civil Paulo Rudella tomou um tiro na cabeça, em Mogi das Cruzes, pertinho de São Paulo. Foi para o SUS. Nenhuma autoridade se moveu para levá-lo a um hospital de ponta. Não foram visitá-lo nem para verificar o atendimento. Rudella morreu dois dias depois.

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