Em Brasília, o silêncio é útil à audição de pequenos ruídos. Tome-se o caso das emendas penduradas por congressitas no Orçamento da União.
Depois de jurar que não prorrogaria o decreto que autoriza o pagamento das verbas não liberadas até 2010, Dilma Rousseff deu meia-volta.
Encostada na parede pelos “aliados”, a presidente dobrou os joelhos. E acomodou o jamegão no decreto que mantém a porta do cofre aberta por mais três meses.
A oposição reagiu à novidade com um silêncio que, por ensurdecedor, expôs o som do nada, emitido por ninguém, nas fronteiras da ausência de ressonância.
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