Não está fácil entender o ex-presidente Lula. Depois de ampla maratona pelo exterior, dedica-se agora ao interior, percorrendo obras que deixou inacabadas e visitando cidades carentes de realizações variadas. Lá fora, fazendo conferências, aliás, muito bem remuneradas, dava a impressão de estar disputando algum alto cargo internacional, hipótese que não se confirmou. Aqui dentro, viajando, deixa a nítida impressão de estar em campanha para outro cargo que sabemos muito bem qual é.O problema repousa na evidência de que o Lula perturba o governo Dilma, mesmo sob o argumento de estar ajudando. Primeiro por ser muito cedo para disputar os votos de 2014. Depois, por haver declarado mais de uma vez que a sucessora tem todo o direito de pleitear um segundo mandato. Por que, então, esse açodamento todo? Para ampliar os espaços do PT não parece, apesar de ser seu presidemnte de honra. Afinal, os problemas dos companheiros situam-se em Brasília, no relacionamento de suas bancadas com o palácio do Planalto. No máximo em São Paulo, agora que o Congresso está de recesso. Aumentar sua popularidade? Perda de tempo, mais do que já dispõe é impossível. Falta do que fazer? Ora, nenhuma ocupação seria melhor do que começar a escrever ou ditar suas memórias, agora que inaugurou um instituto de exaltação às suas qualidades. Positivamente, até prova em contrário, o homem não desencarnou, como havia prometido. Deve estar contando os dias para voltar à presidência da República. Encenando um filme cujo título já sabemos: “Lula: o Retorno”. Ou então “A Volta do Que Não Partiu”. |
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Lula, o retorno: a volta do que não partiu
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segunda-feira, julho 25, 2011
Postado por Márcio Morais
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