A principal razão pela qual as economias americanas e européias ainda se encontram recessivas foi a grande bolha imobiliária da última década. Um fenômeno tanto norte-americano quanto europeu, acompanhado de um aumento enorme da dívida relativa a hipotecas. Quando a bolha estourou, a construção de imóveis despencou, e os gastos dos consumidores também caíram, já que as famílias, sobrecarregadas por dívidas, reduziram o seu consumo. O economista americano Paul Krugman adverte para duas crises que se aproximam e, qualquer uma delas é capaz de provocar um desastre global. Nos Estados Unidos, fanáticos de direita no congresso poderão bloquear a necessária elevação do teto da dívida, algo que teria o potencial para provocar o caos nos mercados financeiros mundiais. Por outro lado, se o plano que acaba de ser aprovado pelos chefes de Estado europeus não for capaz de acalmar os mercados, pode-se presenciar um verdadeiro efeito dominó na Europa – fato que também contribuiria para o caos naqueles mercados. Diante de tal situação, “esperamos que os políticos em Washington e em Bruxelas consigam ter o bom senso necessário a uma situação dessas”, adverte Krugman. Todavia, defende, “ mesmo que se evite uma catástrofe imediata, é quase certo que os acordos que estão sendo negociados, em ambos os lados do Oceano Atlântico, sejam agravantes da crise financeira global”. Na verdade, o fenômeno a que Krugman, denomina de Depressão Menor, parece que veio para ficar. E tudo começa pela alta prolongada do desemprego que veio com a Recessão de 2007 a 2009 e que se mantém até hoje, mais de dois anos após a suposta data do fim da recessão. |
segunda-feira, 25 de julho de 2011
É bom botar as barbas de molho
às
segunda-feira, julho 25, 2011
Postado por Márcio Morais
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