segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Saudade do tempo em que a escolha de ministros era "coisa séria"




Eu só espero que no futuro não seja comprovado que essa nomeação de Aldo Rebelo para o Ministério dos Esportes, no lugar do "lambuzado" Orlando Silva, além de ter a função de manter ativos os esquemas que fizeram do órgão a principal máquina eleitoreira do PCdoB (partido que muitos estão chamando de PCdoBolso), tenha tido dois outros propósitos, ambos pouco republicanos. O primeiro, e o mais importante, seria o de afastar o risco de que Aldo Rebelo insistisse no plano de lançar sua candidatura para a presidência do Congresso, instituição que presidiu no período 2005 - 2007, criando dificuldades para o "rodízio" que já estaria combinado entre PT e PMDB, no sentido de que um peemedebista substitua o petista que hoje comanda a Câmara Federal, e um petista assuma o lugar do peemedebista que hoje preside o Senado (um perfeito "arrumadinho de bastidores"). O segundo propósito dessa nomeaçãozinha "estranha", teria sido o de "acalmar" Aldo Rebelo, que estaria "injuriado" depois da acachapante derrota que sofreu na eleição para escolha do novo ministro do Tribunal de Contas da União, quando foi "atropelado" pela candidatura da deputada federal Ana Arraes (PSB-PE), filha do falecido Miguel Arraes e mãe do atual governador de Pernambuco, além de presidente nacional do PSD, Eduardo Campos, que teria usado ostensivamente todo o seu "poder de barganha" para garantir os votos que "tomaram" a vitória do veteraníssimo, e favoritíssimo, Aldo Rebelo, fato que era dado por muitos observadores como "favas contadas".

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