sábado, 30 de julho de 2011

Vivemos numa imensa caverna de Ali Babá



 O grave na história é que corrupção e impunidade vem andando há  décadas de braços dados, percorrendo avenidas cada vez mais largas. Dilma  pode ter dado início à reversão com a faxina no ministério dos Transportes, mas é preciso aguardar. Com raras exceções, não há um ministério onde não se registre a ação de corruptos, grandes e pequenos,  tudo com a participação, senão  sob a supervisão,  de empreiteiras, de bancos, até de  empresas de comunicação.  Negócios  de toda ordem são fechados à luz de falcatruas, espertezas ou vantagens,  envolvendo comissões, propinas, superfaturamento, facilidades e isenções. A infiltração nos  três poderes da União é uma constante, mesmo nas instituições teoricamente encarregadas de zelar pela coisa pública e pela fiscalização do mundo privado.
Viramos, com todo o respeito, uma imensa caverna do Ali Babá, ainda que aqui e ali possam ser flagrados alguns babões. Nem eles, porém, acabam na cadeia.

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