O grave na história é que corrupção e impunidade vem andando há décadas de braços dados, percorrendo avenidas cada vez mais largas. Dilma pode ter dado início à reversão com a faxina no ministério dos Transportes, mas é preciso aguardar. Com raras exceções, não há um ministério onde não se registre a ação de corruptos, grandes e pequenos, tudo com a participação, senão sob a supervisão, de empreiteiras, de bancos, até de empresas de comunicação. Negócios de toda ordem são fechados à luz de falcatruas, espertezas ou vantagens, envolvendo comissões, propinas, superfaturamento, facilidades e isenções. A infiltração nos três poderes da União é uma constante, mesmo nas instituições teoricamente encarregadas de zelar pela coisa pública e pela fiscalização do mundo privado. Viramos, com todo o respeito, uma imensa caverna do Ali Babá, ainda que aqui e ali possam ser flagrados alguns babões. Nem eles, porém, acabam na cadeia. |
sábado, 30 de julho de 2011
Vivemos numa imensa caverna de Ali Babá
às
sábado, julho 30, 2011
Postado por Márcio Morais
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