Estamos novamente aturdidos com um caso de corrupção, desta vez no Ministério dos Transportes loteado em benefício do Partido Republicano. Infelizmente nosso estado de perplexidade só vai perdurar até o próximo escândalo, depois esqueceremos rapidamente do anterior e nos ocuparemos do seguinte, haverá a impunidade e a reeleição dos políticos envolvidos. É a banalização da corrupção que alcança a todos e socializa o crime. O que se constata hoje é a contaminação de praticamente todos os poderes e órgãos da República. Poucos órgãos públicos resistiriam a uma auditoria séria. Uma operação “mãos limpas” certamente desestabilizaria a República. Imaginem se a varredura de Dilma se estendesse aos demais ministérios e se governadores e prefeitos fizessem o mesmo. Seria a ressurreição da República. Cumpre alertar, a corrupção é um crime biunívoco no sentido matemático do termo pelo fato de que para cada corrupto existente no domínio governamental existe outro corrupto no contradomínio privado. É corrupto lavradaz o que exige a propina e também quem a oferece. Neste rol se incluem ainda os coniventes que de tudo sabem e nada fazem. Não existe corrupção política sem haver corrupção social. Primeiro a sociedade se corrompe para posteriormente corromper o Estado. A falta de educação política é um fator que aumenta a propensão do cidadão em não defender ou não exercer seus direitos de cidadania, como a liberdade de expressão ou a liberdade de imprensa. A íntegra deste artigo, de autoria do promotor Ricardo Coelho, que está voltando de férias, você confere no menu Opinião. Vale a pena! |
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Novamente a corrupção
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quarta-feira, julho 27, 2011
Postado por Márcio Morais
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