Com o nivelamento dos partidos “por baixo”, da esquerda, centro ou direita, todos ficam muito parecidos. Com raras exceções, poderíamos citar os partidos mais programáticos, aqueles que funcionam não apenas nos períodos eleitorais, mas de forma orgânica organizam-se em bases locais ou temáticas, com diretórios vivos, que reúnem-se, formulam política, posicionam-se perante os governos, como é o caso do PT, Psol, PSTU, PCB, PC do B (na esquerda), PPS, PSDB ou PV(na centro-esquerda), ou DEM, PTB, PMDB (na centro-direita ou direita).
O episódio da PEC da reeleição na Assembléia Legislativa, a disputa agora da vaga para o TCU entre os deputados, ou a discussão dos royalties do Pré-sal, evidenciam que a grande maioria dos parlamentares, independente de partido, posicionam-se mais ou quase exclusivamente pela ótica do pragmatismo, ou seja, de seus interesses pessoais, do que pelo viés programático, das idéias ou valores que defende ou professa. Bancada de oposição por exemplo, é uma figura rara no legislativo brasileiro; basta ver nossas câmaras municipais na Região Metropolitana do Recife.
O poder executivo governa quase com unanimidade, trocando apoio por cargos, num grande balcão de negócios, onde a democracia é figura retórica e ilustrativa. A alternância do poder, um dos princípios da democracia, também sofreu um baque com o instituto da reeleição. O PT com o governo Dilma completará, no mínimo, 12 anos no poder, o PSDB em São Paulo, já está com 16 anos no governo estadual. Não discuto aqui, o mérito de cada gestão ou partidos no poder (foram eleitos e possuem ônus e bônus), mas questiono a eficiência do Estado de Direito Democrático no país. Enquanto isso, o Brasil já conta com 27 partidos políticos, e existem mais uns 30 pedidos de legalização na justiça eleitoral, cabendo a indagação, se há realmente tanta diferença ideológica e programática entre eles, que justifique suas existências...
O episódio da PEC da reeleição na Assembléia Legislativa, a disputa agora da vaga para o TCU entre os deputados, ou a discussão dos royalties do Pré-sal, evidenciam que a grande maioria dos parlamentares, independente de partido, posicionam-se mais ou quase exclusivamente pela ótica do pragmatismo, ou seja, de seus interesses pessoais, do que pelo viés programático, das idéias ou valores que defende ou professa. Bancada de oposição por exemplo, é uma figura rara no legislativo brasileiro; basta ver nossas câmaras municipais na Região Metropolitana do Recife.
O poder executivo governa quase com unanimidade, trocando apoio por cargos, num grande balcão de negócios, onde a democracia é figura retórica e ilustrativa. A alternância do poder, um dos princípios da democracia, também sofreu um baque com o instituto da reeleição. O PT com o governo Dilma completará, no mínimo, 12 anos no poder, o PSDB em São Paulo, já está com 16 anos no governo estadual. Não discuto aqui, o mérito de cada gestão ou partidos no poder (foram eleitos e possuem ônus e bônus), mas questiono a eficiência do Estado de Direito Democrático no país. Enquanto isso, o Brasil já conta com 27 partidos políticos, e existem mais uns 30 pedidos de legalização na justiça eleitoral, cabendo a indagação, se há realmente tanta diferença ideológica e programática entre eles, que justifique suas existências...
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