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Austrália avisa que as inundações serão maiores que as divulgadas pela ONU
Segundo a Comissão de Mudança Climática, subordinado ao governo da Austrália, as inundações em regiões costeiras devem ocorrer com mais frequência em aproximadamente 100 anos, por causa do aumento no nível dos oceanos provocado pelo aquecimento global.
Conforme aponta o relatório “A década critica”, o aumento em um século pode chegarna faixa de meio metro e um metro.
O estudo, que foi revisado pelos cientistas do Birô de Meteorologia e de acadêmicos da Austrália, apresenta que seus números superam os cálculos feitos pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, da ONU) que demonstraram uma expectativa mais branda, prevendo um aumento de 18 a 76 centímetros para o mesmo período.
O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, realizado pela ONG SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) acerca da devastação da Mata Atlântica no Brasil, revela que, apesar de ter diminuído em relação a outros períodos estudados, os índices de desmatamento continuam muito altos.
O estudo, feito a partir de pesquisa de campo e da análise de imagens de satélites da INPE, revela que cerca de 31.195 hectares (equivalente a 311,95 quilômetros) de Mata Atlântica foram desmatados ente 2008 e 2010. É um índice 55% menor comparado ao registrado durante o período de 2005 a 2008, mas ainda assim são números alarmantes, levando-se em consideração a importância deste bioma para a qualidade de vida da população e para o equilíbrio do planeta.
O estado cujo território mais teve área de Mata Atlântica devastada foi o de Minas Gerais, que perdeu aproximadamente 12,4 mil hectares do bioma, seguido dos Estados da Bahia, que perdeu 7,7 mil hectares, Santa Catarina, com 3,7 mil hectares desmatados, e Paraná, com 3,2 mil hectares.
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