segunda-feira, 20 de junho de 2011

Senador tucano vê Governo confuso e ministério fraco





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Líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias classifiou o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) de “confuso”, “inseguro”, de desempenho “claudicante” e “ministério fraco”. Na avaliação do tucano, isso se dá, inclusive, por conta da interferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na gestão. “O ex-presidente Lula se expôs, vindo a Brasília, ocupando o espaço da presidente, numa invasão de competência visível”. Com relação ao PSDB, ele afirma que o partido está unido e que os conflitos internos “são naturais”. O senador condena a escolha antecipada de um nome para a disputa da Presidência da República em 2014. Ele considera que é prejudicial para o postulante e defende as eleições primárias como o melhor caminho para a escolha do candidato.

Como anda o PSDB nacionalmente?
O PSDB encontra-se vivendo uma fase de transição, constituindo seus órgãos diretivos, para buscar reorganização e re­vitalização. Recentemente, tivemos a convenção. Já tivemos a posse do presidente do Instituto Teotônio Vilela, Tasso Jereissati, e breve teremos a posse do Conselho Político, quan­do assumirá a presidência José Serra. A executiva já está operando com Sérgio Guerra na presidência.

O ex-governador José Serra continua magoado por não ter sido indicado à presidência do Instituto Teotônio Vilela?
Ah, não creio! Acho que terminou bem o entendimento. É o que eu disse antes, há espaço para divergência, mas se estabelece a convergência quando há competência política. E foi isso que o partido alcançou com sua convenção, que celebrou a unidade. Todos ficaram bem, discursaram, assumiram seus compromissos e assumiram as responsabilidades diante do papel importante que tem o PSDB agora, como oposição e, logo mais à frente, como um partido capaz de oferecer uma alternativa de poder para o País.

E os conflitos internos na sigla?
 Os conflitos internos são naturais. E, do meu ponto de vista, são salutares porque o partido não pode ser um curral onde vivem vacas de presépio, dizendo amém a tudo e a todos. Tem que ter o espaço entre o dissenso e o bom senso; para a discordância e a convergência; para a competição e a unidade. E isso se constrói com competência política. A revitalização do partido, inclusive, tem essa contribuição do contraditório se estabelecer internamente e de se oferecer espaço às pretensões políticas de todos os itens.

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