terça-feira, 21 de junho de 2011

PTB pode punir os desobedientes





Três dos nove deputados da bancada do PTB na Assembleia Legislativa não seguiram a determinação da sigla em votar contrariamente à reeleição da Mesa Diretora da Casa: Francismar Pontes, Clodoaldo Magalhães e Everaldo Cabral. Ontem pela manhã, os petebistas receberam a notificação do partido afirmando que o presidente da comissão executiva e o líder da bancada estadual acordaram em fechar a questão sobre o assunto e que toda bancada deveria votar contra a proposta, sob pena de aplicação de punição disciplinar, que poderia levar até à expulsão dos dissidentes.

Para o secretário-geral do partido, deputado José Humberto Cavalcanti, a “desobediência” será avaliada pela cúpula do PTB, mas não crê em punições extremas aos três deputados. “Eu os escutei e eles reafirmaram seu apreço ao partido. Fiquei sabendo que foram pressionados por correligionários a mudar seus votos. Caso contrário, eles perderiam a parceria destas pessoas. Não posso dizer se vai haver punição ou não”, disse.

Ainda de acordo com José Humberto, a legenda não está se sentido derrotada com o ocorrido. “Isso acontece em todos os partidos. E se fizermos um balanço, poderemos constatar que o PTB foi um dos partidos que mais manteve unidade”, afirmou. Em nota oficial, a direção petebista declarou que se sente “confortável por ter defendido coerentemente uma posição de princípios” e que, ao final, “contou com a solidariedade majoritária de sua bancada na Assembleia”.
Por sua vez, o deputado Everaldo Cabral afirmou, depois da sessão, que nunca foi procurado pelo presidente estadual da legenda, senador Armando Monteiro Neto, e que não está com medo da decisão que a executiva estadual. “Ele mandou (a nota), mas não tenho certeza (da expulsão). Estou esperando”, encerrou.

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