Um mito popular diz que o nome Olinda teria a sua origem numa suposta exclamação do fidalgo português Duarte Coelho, primeiro donatário da Capitania de Pernambuco – “Oh, linda situação para se construir uma vila!”.
Olinda tem uma área de 37,9 km², fazendo parte da Região Metropolitana do Recife, e localiza-se a uma distância de 6 km da capital do estado. Faz limite ao norte com Paulista, ao sul e oeste com Recife, a leste com Oceano Atlântico.
Olinda foi o ponto de partida, não só para o povoamento do interior pernambucano, mas também para a ocupação dos estados Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Maranhão. Somente Sergipe ePiauí, por terem sido povoados pelos baianos, não devem sua ocupação a Pernambuco.
DADOS
Área 37,9 Km²
População 394 850 habitantes
Densidade Populacional 13.497,7 Hab/Km²
Altitude 16 metros
Clima Tropical
PIB R$ 2.179.183,00
Área 37,9 Km²
População 394 850 habitantes
Densidade Populacional 13.497,7 Hab/Km²
Altitude 16 metros
Clima Tropical
PIB R$ 2.179.183,00
HISTÓRIA
Em Olinda foi fundado o primeiro engenho de açúcar de Pernambuco, por Duarte Coelho, que também estabeleceu um livro de Tombo e em 1537 elevou Olinda a condição de vila, no dia 12 de março – data de aniversário da cidade.
Duarte Coelho ordenou a construção de um edíficio destinado ao funcionamento da Câmara do Senado de Olinda, prédio este doado, em 1676, ao primeiro bispo de Olinda, Dom Estevam Brioso de Oliveira, que o converteu em um palácio episcopal, tudo que ainda hoje conserva.
Olinda foi sede da capitania de Pernambuco. Em 1630, Olinda foi tomada pelos holandeses que a incendiaram no ano seguinte. Em1654, os portugueses retomaram o poder e expulsaram os holandeses do Brasil e Olinda volta a ser capital de Pernambuco.
Por volta de 1800, com a fundação do Seminário Diocesano e, em 1828, do Curso Jurídico, transformou-se num burgo de estudantes. Deixou de ser a Capital da Província em 1837, perdendo o título de capital para o Recife.
Foi no Senado da Câmara de Olinda que, a 10 de novembro de 1710, o sargento mor Bernardo Vieira de Melo deu o primeiro grito em prol da independência nacional.
Os primeiros cursos jurídicos do Brasil, criados pelo Decreto Imperial de 11 de agosto de 1827, foram inaugurados solenemente no mosteiro de São Bento, a 15 de maio de 1828. Antes de sua transferência para o Recife, os Cursos Jurídicos funcionaram no prédio em que atualmente se encontra a Prefeitura.
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