O que é planejamento familiar?
O planejamento familiar é um ato consciente: torna possível ao casal programar quantos filhos terá e quando os terá. Permite às pessoas e aos casais a oportunidade de escolher entre ter ou não filhos de acordo com seus planos e expectativas.
Programar o crescimento (ou não) da família nos dias de hoje é fundamental. Não apenas porque economicamente a vida está mais difícil, mas também porque muitas vezes investir na carreira pode ser a prioridade do momento tanto para o homem como para a mulher.
Benefícios do planejamento familiar
O acesso à informação e a facilidade de obtenção de meios contraceptivos sob orientação médica adequada é a única maneira de preservar a saúde da mulher, evitando gestações indesejadas, diminuindo o número de gestações de alto risco, abortos inseguros e conseqüentemente reduzindo a mortalidade materna e infantil.
O planejamento familiar também beneficia as crianças, na medida em que aumenta o intervalo entre as gestações: se elas pudessem nascer pelo menos dois anos depois da anterior, a morte de 3 a 4 milhões de crianças poderia ter sido evitada.
O benefício do planejamento familiar para os homens e mulheres é evidente: eles podem, com a programação do nascimento de filhos, preparar-se melhor para oferecer uma vida e um futuro mais estável para sua família.
Sempre com a supervisão de um médico, o casal pode ter conhecimento de como fazer para se evitar uma gravidez indesejada, e de como agir futuramente, com tranqüilidade, na hora em que decidirem ter um bebê.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS A possibilidade de o casal decidir quantos filhos deseja ter, em que idade tê-los e o intervalo entre as gestações é um dos maiores avanços da nossa era. Durante milênios, o ser humano não dispunha dos conhecimentos científicos e tecnológicos que hoje estão largamente disponíveis para aqueles que querem viver a paternidade ou a maternidade de forma responsável. Esta página tem como objetivo fornecer informações básicas para que as mulheres e seus parceiros – ajudados pelos profissionais de saúde – possam decidir de maneira mais consciente a escolha do método contraceptivo mais adequado. Pílulas anticoncepcionais - Existem dois tipos: Pílulas combinadas: Possuem dois hormônios que impedem a ovulação. Em teoria, são muito eficazes, mas, na prática, podem falhar bastante, devido ao esquecimento, ao uso incorreto e à mistura com outros medicamentos. As pílulas não podem ser tomadas por mulheres com doenças do coração, pressão alta, derrame, trombose, diabetes, câncer de mama, que estejam amamentando e por fumantes após os 35 anos, entre outras. Pílulas de progesterona: Contêm progestágeno em dose baixa. Não costumam inibir a ovulação e, por isso, são menos eficazes do que as pílulas combinadas. Por outro lado, possuem menos contra-indicações e podem ser utilizadas na amamentação. Pílula do dia seguinte: Pode ser usada em caso de emergência, como após uma relação sexual desprotegida ou na falha de outro método (camisinha que rompeu). Não é tão eficaz quanto os outros métodos hormonais. Implante: É um pequeno bastonete que é colocado debaixo da pele. Possui apenas um progestágeno e dura até três anos. É muito eficaz, fazendo com que a menstruação diminua ou cesse em muitas das mulheres usuárias. Anel vaginal: Assim como a pílula, possui os dois hormônios, estrógeno e progestágeno, que são absorvidos através da vagina. Deve ser inserido pela mulher no primeiro dia de menstruação, permanecendo por três semanas. Após esse período, e mais sete dias de descanso, deve ser retirado e trocado por um novo anel. Adesivo contraceptivo: Também possui os dois hormônios da pílula, sendo colocado sobre a pele a partir do primeiro dia da menstruação. Deve ser trocado a cada sete dias, num total de três por mês. Dispositivos intra-uterinos (DIUs): São pequenos objetos de plástico com cobre ou hormônio que são colocados dentro do útero para impedir a gravidez. Duram de cinco a dez anos e são muito eficazes. O dispositivo intra-uterino com hormônio diminui o fluxo menstrual. Os DIUs devem ser inseridos por médicos treinados. Camisinha (preservativo masculino): Protege contra a gravidez e também contra as doenças sexualmente transmissíveis. Pode ser associada a outros métodos anticoncepcionais para maior segurança. Camisinha feminina: Também protege contra as doenças sexualmente transmissíveis. Tem as desvantagens de ser difícil de colocar e possuir alto custo. Diafragma: É um pequeno anel revestido com silicone que a mulher coloca na vagina junto ao colo do útero com uma geléia espermicida, antes do coito, para impedir a passagem dos espermatozóides para o útero. É necessário treinamento para que a mulher aprenda a usá-lo. Tabela: Consiste em evitar a relação sexual no período fértil da mulher, que geralmente acontece entre o 10o e o 18o dia do ciclo. É um método pouco eficaz. Ligadura de trompas: É uma cirurgia que se constitui no corte das trompas, impedindo o encontro dos espermatozóides com o óvulo. É muito eficaz e não afeta a saúde da mulher, mas deve-se considerar que é irreversível. Vasectomia: É uma cirurgia masculina que se assemelha à ligadura de trompas. Na vasectomia, os canais deferentes são cortados, impedindo a saída dos espermatozóides. Não causa impotência, e é também considerada irreversível. CONTRACEPTIVOS INJETÁVEIS Injetável mensal ou combinado: É parecido com as pílulas combinadas e tem a vantagem de ser aplicado apenas uma vez por mês.
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