quarta-feira, 29 de junho de 2011

O pior da justiça, é quando começamos a duvidar da sua capacidade de ser justa




O problema da Justiça brasileira é que ela, além de lenta, portanto inicialmente injusta, ainda é pouco afeita ao princípio da prioridade, tratando com igual incompetência o ladrão de banco e/ou alguns políticos, que enriquecem com seus atos ilegais, e um pobre ladrão de galinha, que rouba, no mais das vezes, para saciar a fome da família. Quantos exemplos de injustiças cometidas pela Justiça surgem frequentemente na mídia brasileira, mostrando inocentes que foram presos, e presos permaneceram por não terem dinheiro para custear o interesse de algum desses "abutres" de porta de cadeia, enquanto alguns desonestos mais abastados, financeiramente aptos à manter uma vasta "rede de proteção jurídica", usam e abusam das "brechas" existentes em nossos códigos, para permanecerem "livres, leves e soltos". Na política então essa situação é vergonhosa, pois são absolutamente comuns os casos de alguns se elegem burlando a legislação eleitoral, mas que faz em uso de instrumentos jurídicos, para permanecer no mandato, em não raros casos, até que o processo perca a pertinência, posto que os tais mandatos questionado pela Justiça, chegaram fim, com os sacripantas exercendo-os até o último dia. Pobre de uma nação cujo povo, depois de deixar de acreditar no Executivo e no Legislativo, começa a olhar com reservas para os seus instrumentos de distribuição de Justiça.

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