Um rosto desfigurado devido a várias pedradas. Moradores do Bairro Novo, em Camaragibe, tentavam reconhecer a vítima, algumas até arriscaram. Mas, mesmo à distância, para tristeza dela, Severina Batista da Silva, 75, reconheceu o corpo do próprio filho. O silêncio do início da manhã de ontem foi quebrado pelos gritos da idosa, que caiu no chão ao ver a cena. O sofrimento dela ecoava pelas ruas: “Meu Deus, meu Deus. Por que levasse meu único filho?”.
Mesmo com dificuldade para andar, por possuir deficiência em uma das pernas, ela só sossegou ao chegar perto do corpo. E em um ato de desespero de tentar reverter o irremediável, ela questionou o filho. “Carlinhos, porque tu não me ouviu? Te dei tantos conselhos. Meu Deus, Você levou meu único filho”, dizia, sem acreditar no que via. Muitas pessoas que assistiram a cena não se controlaram e se emocionaram junto com a senhora, que foi levada para casa, aos prantos.
A vítima era José Carlos Batista, 51. O crime ocorreu nas proximidades da residência dele, na rua Manoel Alves de Souza. Ele era quem cuidava da mãe e do tio, que é portador de deficiência mental. Conhecido no bairro como Carlinhos, todos ficaram chocados ao saber do assassinato. “Ele era muito querido aqui. Todo mundo gostava dele”, disse um morador que preferiu não se identificar, afirmando que ele era homossexual. Para a polícia, a mãe relatou que temia pela vida do filho pelo fato de ele ser homossexual.
A Força Tarefa Norte do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) iniciou as investigações e apurou que a vítima tinha sido vista pela última vez na noite do último sábado, saindo de um bar com dois homens desconhecidos. As investigações ficarão, posteriormente, com a Delegacia de Camaragibe. O corpo de José Carlos Batista foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, Recife.
Mesmo com dificuldade para andar, por possuir deficiência em uma das pernas, ela só sossegou ao chegar perto do corpo. E em um ato de desespero de tentar reverter o irremediável, ela questionou o filho. “Carlinhos, porque tu não me ouviu? Te dei tantos conselhos. Meu Deus, Você levou meu único filho”, dizia, sem acreditar no que via. Muitas pessoas que assistiram a cena não se controlaram e se emocionaram junto com a senhora, que foi levada para casa, aos prantos.
A vítima era José Carlos Batista, 51. O crime ocorreu nas proximidades da residência dele, na rua Manoel Alves de Souza. Ele era quem cuidava da mãe e do tio, que é portador de deficiência mental. Conhecido no bairro como Carlinhos, todos ficaram chocados ao saber do assassinato. “Ele era muito querido aqui. Todo mundo gostava dele”, disse um morador que preferiu não se identificar, afirmando que ele era homossexual. Para a polícia, a mãe relatou que temia pela vida do filho pelo fato de ele ser homossexual.
A Força Tarefa Norte do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) iniciou as investigações e apurou que a vítima tinha sido vista pela última vez na noite do último sábado, saindo de um bar com dois homens desconhecidos. As investigações ficarão, posteriormente, com a Delegacia de Camaragibe. O corpo de José Carlos Batista foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, Recife.
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