O surrupio de verbas dos hospitais públicos
Por aqui, ?gostar de levar vantagem em tudo? é lema nacional
Esta semana vi numa emissora de televisão um esquema explícito de fraude envolvendo compras e licitação em hospitais públicos. Para mim é apenas mais um capítulo da eterna novela brasileira, denominada “Corrupção Nacional”.
Com minha visão panorâmica de quem observa os costumes de outros povos e fazendo uma analogia com a medicina, chego a conclusão de que o prognóstico do Brasil é sombrio. A doença já foi identificada: trata-se da “cultura da desonestidade”. Mas é de difícil tratamento. Exige uma terapia complexa e multidisciplinar, que vai da filosofia, da ética, passando pela religião até chegar ao Direito Penal.
Este último capítulo desta novela explica a fome canina dos políticos por cargos públicos, que vão do primeiro ao último escalão, desde que estejam gerindo verbas do erário. Uma simples gerência no DETRAN, uma diretoria de órgãos da saúde, da educação e de empresas públicas são disputadas a tapas e pontapés pelos políticos brasileiros. Uma anomalia em países civilizados; uma prática comum e normal entre nós.
E pasmem brasileiros ainda ingênuos: isto que foi noticiado no Rio de Janeiro ocorre diariamente do Chuí ao Oiapoque, do leste ao extremo oeste desta nação mãe gentil. Este câncer, denominado “Cultura da Desonestidade” está disseminado em quase todo o solo da pátria amada Brasil.
Por aqui, “gostar de levar vantagem em tudo” é lema nacional. Daí para a prática de um ilícito existe apenas uma tênue e disforme fronteira, difícil de ser identificada.
Duas perguntas que não querem calar: 1) Por que no Brasil um político gasta milhões para se eleger para um cargo cuja remuneração total é infinitamente inferior ao dinheiro investido para a sua eleição? 2) Por que os políticos brigam para indicar nomes para ocupar cargos de confiança em todas as esferas dos governos?
Seria um esforço sobre-humano para imprimir sua marca doutrinária nos destinos da educação e da saúde do povo menos favorecido?
Seria esta busca ferrenha por cargos para ampliar e democratizar o espaço das grandes discussões nacionais? Huuummm... que nobreza!
Este último capítulo da eterna novela “Corrupção Nacional” não seria uma resposta certa!? A exigência dos chefes partidários de receberem “Ministérios de porteira fechada” em troca de apoio ao governo, não seria uma outra resposta certa!?
Com minha visão panorâmica de quem observa os costumes de outros povos e fazendo uma analogia com a medicina, chego a conclusão de que o prognóstico do Brasil é sombrio. A doença já foi identificada: trata-se da “cultura da desonestidade”. Mas é de difícil tratamento. Exige uma terapia complexa e multidisciplinar, que vai da filosofia, da ética, passando pela religião até chegar ao Direito Penal.
Este último capítulo desta novela explica a fome canina dos políticos por cargos públicos, que vão do primeiro ao último escalão, desde que estejam gerindo verbas do erário. Uma simples gerência no DETRAN, uma diretoria de órgãos da saúde, da educação e de empresas públicas são disputadas a tapas e pontapés pelos políticos brasileiros. Uma anomalia em países civilizados; uma prática comum e normal entre nós.
E pasmem brasileiros ainda ingênuos: isto que foi noticiado no Rio de Janeiro ocorre diariamente do Chuí ao Oiapoque, do leste ao extremo oeste desta nação mãe gentil. Este câncer, denominado “Cultura da Desonestidade” está disseminado em quase todo o solo da pátria amada Brasil.
Por aqui, “gostar de levar vantagem em tudo” é lema nacional. Daí para a prática de um ilícito existe apenas uma tênue e disforme fronteira, difícil de ser identificada.
Duas perguntas que não querem calar: 1) Por que no Brasil um político gasta milhões para se eleger para um cargo cuja remuneração total é infinitamente inferior ao dinheiro investido para a sua eleição? 2) Por que os políticos brigam para indicar nomes para ocupar cargos de confiança em todas as esferas dos governos?
Seria um esforço sobre-humano para imprimir sua marca doutrinária nos destinos da educação e da saúde do povo menos favorecido?
Seria esta busca ferrenha por cargos para ampliar e democratizar o espaço das grandes discussões nacionais? Huuummm... que nobreza!
Este último capítulo da eterna novela “Corrupção Nacional” não seria uma resposta certa!? A exigência dos chefes partidários de receberem “Ministérios de porteira fechada” em troca de apoio ao governo, não seria uma outra resposta certa!?
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