Coluna Politica

DNA do governador Ao iniciar articulações em Brasília apresentando-se como candidato alternativo do PT no contraponto ao prefeito João da Costa, o secretário estadual de Governo, Maurício Rands, injetou o governador Eduardo Campos (PSB) no processo sucessório. Pela relação de proximidade e de confiança que tem hoje com o governador, Rands não chegaria cantando de galo em Brasília. Não diria o que disse nas conversas reservadas com os presidentes estaduais do PTB, Armando Neto; do PP, Eduardo da Fonte; e do PSC, Carlos Eduardo Cadoca, afirmando que tem dois terços dos votos dos diretorianos na capital e que muita gente iria trair o prefeito João da Costa. Quando trocou o salão verde do Congresso pela província, aceitando uma pasta esvaziada, o que o fez sumir do noticiário, Rands certamente foi convencido pelo governador a ficar numa espécie de regra três, para se apresentar, numa eventualidade, como o plano B do PT para o Recife. Plano B, na prática, é a intervenção do Palácio para inviabilizar João da Costa, que já vinha encontrando dificuldades para unir o partido em torno da sua candidatura e com a pesquisa do Instituto Maurício de Nassau, no último fim de semana, a qual apontou uma rejeição de 72%, passou a administrar um cenário de horror. O que permitiu atiçar ainda mais a ira dos petistas, como Humberto Costa e João Paulo, que querem jogar o prefeito na jaula dos leões. SEM AUTORIDADE – Ao ser informado das negociações de Rands em Brasília, o presidente do diretório do PT no Recife, Oscar Barreto, reagiu com indignação. “Ele não fala pelo PT, não tem o aval do partido nem a autoridade do diretório para se arvorar como pré-candidato”, desabafou, adiantando que o secretário estadual de Governo tenta melar o jogo. “O momento é de buscar a unidade e não de estimular a divisão”, acrescentou o dirigente petista. Trapalhadas em Belo Jardim - O grupo Mendonça está extremamente preocupado com os gols contra que o prefeito de Belo Jardim, Marcos Coca-Cola. Se continuar fazendo trapalhadas, o prefeito pode minar as condições da pré-candidata a prefeita pelo DEM, Andréia Mendonça. Trata-se de um péssimo cabo eleitoral, a começar pela altíssima rejeição da sua gestão. Aliança nada ortodoxa - O pré-candidato do DEM em Olinda, Armando Sérgio, ironiza o apoio que o PSDB dará à reeleição do prefeito Renildo Calheiros (PCdoB). “Quero ver se ele trará Fernando Henrique, que tanto combateu, para o seu palanque”, provoca, numa referência ao noticiário de que a ex-deputada tucana Terezinha Nunes renunciou à disputa porque o seu partido se aliará ao comunista. Caos na saúde - O deputado Tony Gel (DEM) disse, ontem, à coluna, que os investimentos em saúde que o Governo do Estado tem feito em Caruaru não estão surtindo efeito porque a gerência do setor não saiu do controle do município. “A cidade vive um caos na saúde por incompetência do prefeito José Queiroz”, acusa o parlamentar. Nova Agência - Após 24 anos de atuação no mercado publicitário, atendendo contas públicas e do setor privado, Alexandre Luiz Oliveira decidiu montar sua empresa. Trata-se da  Marco Zero Comunicação, que une a experiência deste renomado profissional à de um time experiente e motivado, para oferecer aos anunciantes estratégias de comunicação nas áreas pública e privada. CURTAS CHEGOU TARDE– O ex-presidente do PT, Jorge Perez, ironizou, ontem, as articulações de Rands em Brasília. “O nome alternativo do PT chega tarde, Rands não fala pelo nem terá força no diretório para derrotar João da Costa”, disse Perez, disposto a ajudar o prefeito nas articulações da sua reeleição. PREFEITO CEDE– O prefeito de Arcoverde, Zeca Cavalcanti (PTB), acenou para um entendimento com os professores da rede municipal, que, na semana passada, fizeram uma manifestação em favor do piso nacional da categoria. A mensagem já foi enviada à Câmara Municipal. PERGUNTAR NÃO OFENDE – O que dirá o governador em relação às articulações de Rands em Brasília?